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CDS-PP retira candidatura polémica em Salvaterra de Magos

Distrital diz que não fazia sentido manter uma lista com pessoas oriundas do norte
O CDS-PP decidiu retirar a lista concorrente à Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, depois da polémica com a apresentação de candidatos oriundos do norte do país. A lista já tinha sido entregue no Tribunal de Benavente, mas o partido apresentou um requerimento a solicitar a sua retirada, segundo disse a O MIRANTE o líder da distrital de Santarém do partido, Herculano Gonçalves. Segundo Herculano Gonçalves, não fazia sentido manter a lista composta por militantes de Famalicão e Ponte de Lima. Além da proveniência destes candidatos, que o líder distrital reafirma aparecerem na lista devido a um “erro informático”, o cabeça de lista à câmara tinha a idade de 80 anos. No entender de Herculano Gonçalves não restava outra alternativa senão desistir de concorrer em Salvaterra de Magos. Recorde-se que, como O MIRANTE noticiou no início de Setembro, o secretário-geral do partido, João Almeida, garantiu que esta situação se tinha ficado a dever a “um lamentável erro informático”. A lista chegou a ser validada pelo tribunal porque cumpria os requisitos legais.Na altura o responsável pela concelhia do CDS de Famalicão, Ricardo Mendes, tinha referido que tinham existido “pedidos para que Famalicão disponibilizasse nomes de militantes para compor listas mas nunca para comporem, quase exclusivamente, uma candidatura”, como aconteceu em Salvaterra de Magos. Na lista para este concelho estavam três familiares directos de Ricardo Mendes. Os seis primeiros lugares da lista eram ocupados por militantes de Famalicão e o cabeça de lista, da mesma localidade nortenha, era Manuel Fernandes Silva Moreira. Os restantes eram de Ponte de Lima.Os poucos militantes do CDS de Salvaterra de Magos mostraram-se insatisfeitos com esta situação. “Até podiam estar na lista pessoas de outros locais mas nunca nos primeiros lugares”, referiu um militante. Apesar das críticas, o secretário-geral do CDS-PP desvalorizou a situação dizendo que o partido não tinha elegido ninguém nas últimas autárquicas e não via a possibilidade de isso acontecer este ano, realçando que “apenas apresentamos a candidatura para que os eleitores do CDS possam votar no partido”, salientou na altura João Almeida.

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