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Ainda a hipótese de transformar o teatro de Alhandra em biblioteca

Ainda a hipótese de transformar o teatro de Alhandra em biblioteca

Fazendo referência ao texto do leitor Paulo Gomes sobre “A Biblioteca no Teatro Salvador Marques”, em Alhandra, inserido na rubrica “Comentários” não posso deixar de fazer a mesma observação: “Será que a Câmara tem medo do Teatro?”.O “teatro”, considerado durante muitos anos como o “ex-libris” da terra, esteve durante alguns anos votado ao abandono até que a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira começou a anunciar a sua “Reabilitação”. Tal facto levou ao regozijo da população … mas durante pouco tempo.Foi a grande desilusão … A verdade surgiu mascarada de “Reabilitação”. O teatro centenário iria ser demolido e dele restaria apenas o terreno onde estava implantado.A justa luta pela defesa do património levou a que o Tribunal Administrativo impedisse a sua demolição com base na nulidade do projecto aprovado. Esta derrota da Câmara Municipal não deixou de trazer “um amargo sabor”, pelo que era fácil concluir que o último objectivo da Câmara seria recuperar este teatro. Hoje é conhecida a proposta de se avançar para o local com a construção de uma “Biblioteca”, sem se discutir e analisar as necessidades dum equipamento desta natureza. É sabido que a grande faixa etária que procura e frequenta as bibliotecas são os jovens, fundamentalmente por necessidade académica. Alhandra não tem praticamente jovens. Todos sabem que a população desta terra é uma “população envelhecida”. Seria importante os alhandrenses serem ouvidos sobre esta solução para o Teatro Salvador Marques. É essa uma das funções das autarquias. Concluo, chamando a atenção para o facto deste teatro fazer parte da cultura desta terra. Acabar com ele é acabar com parte da nossa história. É querer apagar da nossa memória nomes tão importantes da cultura como a do seu fundador, João Salvador Marques da Silva, Francisco Filipe dos Reis, Manuela Câncio dos Reis, Soeiro Pereira Gomes, Vasco Morgado, Amélia Rey Colaço, Robles Monteiro e tantos outros. Daí comungar inteiramente com a opinião de Paulo Gomes: “Terá a Câmara medo do Teatro?”Florentino Alves de Carvalho
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