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Adeptos do Samora Correia impedidos de se abrigarem da chuva

Adeptos do Samora Correia impedidos de se abrigarem da chuva

Futebol Clube de Alverca diz que se limitou a cumprir os regulamentos

Estava a chover e os adeptos do Samora Correia, que acompanharam a equipa de iniciados, tentaram abrigar-se da chuva na bancada coberta dos sócios do Alverca mas foram impedidos de o fazer. Situação causou indignação e mal-estar entre dirigentes e adeptos do Samora Correia.

O jogo era entre miúdos mas foram os graúdos que acabaram por se desentender. As cerca de oito dezenas de adeptos que acompanharam a equipa de iniciados do Grupo Desportivo de Samora Correia (GDSC) foram impedidas de se abrigarem na bancada coberta e reservada aos sócios do Futebol Clube de Alverca (FCA). O desafio, a contar para o campeonato nacional de futebol, decorreu na manhã chuvosa de domingo, 8 de Novembro, no campo pelado.A situação causou indignação e mal-estar entre os adeptos e dirigentes do GDSC. “A bancada deve levar cerca de 1000 pessoas. Estavam à volta de cem adeptos do Alverca. Chovia e íamos abrigar-nos na única bancada coberta que existe e fomos barrados à entrada por um funcionário que nos disse que aquele espaço era só para sócios. Voltamos para trás e vimos o jogo à chuva. Ficámos incomodados com esta situação”, conta o presidente do GDSC.António Sousa vai mais longe. “Não é uma forma de bem receber e de bem tratar. Podiam muito bem ter dividido a bancada. Havia mais que espaço para todos. Fomos conotados como arruaceiros e isso não nos agrada”, diz com indignação o presidente.O dirigente recorda que nunca houve qualquer tipo de problemas entre os dois clubes que são da mesma região e praticamente vizinhos. Pondera agora enviar uma exposição aos responsáveis do FCA a demonstrar o desagrado e a insatisfação pelo tratamento menos correcto que dizem ter sido alvo.O presidente do Alverca garante que não quer empolar os factos e assegura que o funcionário limitou-se a cumprir as regras que se aplicam em todos os jogos. “Não tem nada a ver com o Samora Correia. O Alverca tem todo o gosto em receber toda a gente. Tratou-se apenas de respeitar o que normalmente se faz em todas as partidas. Mesmo no estádio principal. Que é separar os adeptos. Trata-se de manter as regras que nos foram impostas e o facto de não as querermos quebrar”, garante Hélder Vieira que não quer criar qualquer tipo de clivagem com este incidente, muito menos num escalão de iniciados.O dirigente realça que há indicações por parte das forças policiais, associações e mesmo da federação no sentido de se evitarem incidentes, como aqueles que se verificaram, por exemplo, no jogo de juniores entre o Sporting e o Benfica que decorreu na Academia de Alcochete.Hélder Vieira reconhece que não se tratava de uma claque organizada mas sim de pais que foram ver os seus filhos e que não estavam ali com o intuito de criarem algum tipo de problema. E adianta. “Aconselhamos as nossas equipas que não melindrem nem quebrem as regras impostas pelas direcções dos clubes que vamos defrontar”, salienta o presidente.Quanto ao futuro, Hélder Vieira diz que vai estudar a possibilidade de no campo pelado assim como no principal de se fazer um melhor uso das bancadas cobertas, agora que se aproxima o Inverno.
Adeptos do Samora Correia impedidos de se abrigarem da chuva

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