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Barrosa vai tentar eleger executivo pela segunda vez

Presidente da junta de freguesia vai apresentar novas propostas esta quinta-feira
A presidente da Junta de Freguesia da Barrosa, concelho de Benavente, já convocou para esta quinta-feira, 12 de Novembro, uma segunda sessão da assembleia de freguesia para tentar eleger os dois vogais do executivo, depois da falta de acordo entre as várias forças políticas o ter inviabilizado na primeira sessão.Fátima Machacaz disse a O MIRANTE que já reuniu informalmente com os eleitos na semana passada, acrescentando que não foi possível chegar a acordo. “Vou voltar a apresentar as cinco listas e mais algumas, esgotando todas as possibilidades”, referiu a autarca confessando não ter muitas esperanças de que a situação fique resolvida. Nas últimas eleições autárquicas a Barrosa, que era freguesia da CDU, acabou por ser ganha pelo PS (41,2 por cento). A primeira reunião da Assembleia de Freguesia da Barrosa, realizada a 26 de Outubro, acabou sem que os sete eleitos (três do PS, três da CDU e um do PSD) chegassem a consenso sobre a composição do novo executivo da junta de freguesia. Na primeira reunião, a presidente da junta, Fátima Machacaz (PS), apresentou sucessivamente cinco propostas para os dois vogais que a deverão acompanhar na gestão da freguesia (um secretário e um tesoureiro), a primeira das quais com dois elementos do PS e as seguintes com um eleito socialista (diferente) e outro da CDU, tendo sido todas chumbadas por quatro votos.O secretário do Governo Civil de Santarém esclareceu que, de acordo com a lei 5-A, de 11 de Janeiro de 2002, os vogais são eleitos mediante proposta da pessoa que encabeça a lista mais votada, o que, em situações de maioria relativa, pode originar bloqueios como o ocorrido na Barrosa. Pinto da Rocha adiantou que nas autárquicas de 2005 houve várias situações idênticas no distrito de Santarém, tendo todas sido resolvidas sem que tivesse havido necessidade de realização de eleições intercalares.Segundo disse, perante a impossibilidade legal de realização de eleições intercalares nos seis meses anteriores e nos seis meses seguintes ao acto eleitoral, se não houver solução no seio da assembleia de freguesia, o Governo Civil terá de nomear uma comissão administrativa “que reflicta os resultados eleitorais”. Ana Casquinha, presidente da Concelhia do PS de Benavente, disse que, com o esclarecimento prestado pelo Governo Civil de Santarém, confirmando que a eleição dos vogais é feita por proposta da presidente da junta (a cabeça de lista do partido mais votado), acredita que os eleitos da CDU e do PSD abandonarão a “postura irredutível” que adoptaram.Ana Casquinha afirma que o PS está disponível para aceitar uma pessoa doutra força política, mas que não abdica do princípio da lei, que foi alterada em 2002 precisamente para que o partido mais votado possa formar um executivo da sua confiança. Segundo disse, as propostas apresentadas nunca incluíram o eleito social-democrata porque este havia declarado a sua indisponibilidade, registando a alteração de postura patente no comunicado do PSD. Por outro lado, considerou não fazer sentido a pretensão da CDU de ter dois dos seus eleitos como vogais.

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