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Museu do Santo Condestável abre portas em Janeiro

O museu nacional do Santo Condestável deve abrir em Janeiro de 2010, disse o presidente da Câmara Municipal de Ourém, Paulo Fonseca (PS), acreditando que o espaço vai potenciar o turismo no concelho. “O nosso objectivo é abrir o museu por ocasião do encerramento do congresso sobre o concelho que se vai realizar em Janeiro próximo”, afirmou Paulo Fonseca, considerando que o futuro espaço será “uma forma de valorizar uma figura importantíssima da História de Portugal e de Ourém”.O autarca sustentou que com a canonização de D. Nuno Álvares Pereira “há um reforço da imagem de Fátima e de Ourém como lugares de espiritualidade e esses elementos são fundamentais na promoção externa do concelho”. O museu, a instalar na Zona Histórica de Ourém, é uma iniciativa da Fundação Histórico-Cultural Oureana (FHCO) que celebrou um protocolo com a Fundação Batalha de Aljubarrota (FBA) com vista à cedência de material e tem o apoio institucional da autarquia.O presidente do conselho executivo da Fundação Histórico-Cultural Oureana (FHCO), Carlos Evaristo, manifestou o desejo de que a inauguração do espaço possa ocorrer no dia 23 de Janeiro, data que coincide com o aniversário da beatificação de D. Nuno Álvares Pereira, 3.º conde de Ourém.Carlos Evaristo, filho da mulher que afirma ter sido curada de uma lesão na vista por intercessão do Beato Nuno e que determinou a sua canonização, explicou que o museu vai permitir ao visitante fazer uma viagem pela vida de D. Nuno Álvares Pereira e o contexto político em que viveu.“O museu vai colocar o visitante na época que antecedeu o nascimento de D. Nuno Álvares Pereira, prolongando-se pela situação política do reino, a sua carreira militar e vida, mostrando coisas relacionadas com todos estes aspectos”, adiantou o responsável.A beatificação, em 1918, e a canonização, este ano, vão ser outros dos destaques do espaço, a instalar num imóvel situado próximo de um dos torreões do Castelo de Ourém e que vai incluir peças e documentos disponibilizados pela FBA, Ordem do Carmo, Casa Real Portuguesa e particulares.O presidente do conselho executivo da FHCO acrescentou que o museu quer integrar uma futura rota do Santo Condestável, a desenvolver pelos espaços e caminhos da região por onde passou D. Nuno Álvares Pereira. Segundo Carlos Evaristo, “a rota deverá incluir pontos de interesse, mesmo os que são entendidos como lendas”, passando pelo Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, em São Jorge, Porto de Mós, local onde se travou a batalha entre portugueses, liderados por D. Nuno Álvares Pereira, e castelhanos em 1385. “A rota culmina na Batalha, onde está o mosteiro que é a grande obra de acção de graças da vitória”, adiantou o responsável.Já o presidente da Fundação Batalha de Aljubarrota, entidade que desenvolveu o centro de interpretação em São Jorge, considerou que o museu do Santo Condestável será “mais um contributo” para a divulgação da vida e obra de D. Nuno Álvares Pereira. Alexandre Patrício Gouveia declarou que esta é “uma figura pouco conhecida”, pelo que “todos os contributos que apareçam são positivos”.

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