Na zona nobre de Santarém, com uma vista que se estende pela Lezíria e o rio Tejo, junto ao Hotel Corínthia, 24 apartamentos e respectivas garagens compõem os Blocos B4 e B5 da urbanização do Moinho de Fau. São andares de qualidade, formados por T2 e T3, situados numa área residencial, onde também se encontram diversas escolas, o Instituto Politécnico, comércio, jardins-de-infância, restaurantes, assim como o Santarém Hotel. O acesso ao parque de estacionamento, subterrâneo, é directo e o valor do lugar vem incluído na compra, com a possibilidade de o inquilino obter mais um ou dois lugares de garagem. Os blocos permitem ainda a ligação directa à A1, A13, Estrada Nacional nº3 e à Ponte Salgueiro Maia. Os edifícios situam-se no topo da encosta virada para o CNEMA. Edificado num terreno de carácter rochoso, as fundações destes blocos encontram-se a cerca de 16 metros abaixo do nível da rua de acesso ao prédio. As sondagens e respectivos trabalhos para determinar o ponto de resistência ficaram a cargo de uma casa especializada. Os Lotes 3, 2 e 1 também sofreram estes estudos, dadas as mesmas características dos terrenos. Elementos que asseguram aos interessados que a localização, próximo ao cimo da colina, não acarreta quaisquer riscos, sendo que os prédios foram erguidos com todos os preceitos da técnica necessários para o caso. As fundações foram estudadas pela Profabril, com o apoio técnico do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, estando o respectivo estudo disponível para consulta. Apesar do local poder ainda assim levantar algumas dúvidas, os terrenos nada possuem em comum com a área das Portas do Sol. Na zona do Moinho de Fau, estes são constituídos por calcários rochosos, o que obrigou ao uso de um compressor para abrir as fundações.  O engenheiro José Matos e Silva, que analisou o projecto de estabilidade destes edifícios, asseverou que o plano “está bem elaborado e cumpre as normas nacionais em vigor”. Referiu ainda não ter detectado “qualquer patologia no edifício que possa indicar qualquer falta de segurança”.José Matos e Silva destacou a participação de uma das mais “antigas firmas de engenharia do País” na prospecção geotécnica. Se o Lote 4, comentou, estivesse localizado na zona sobranceira à linha do caminho-de-ferro, nas Portas do Sol, existiria de facto alguma possibilidade de se registarem futuros problemas. No entanto, situando-se no Moinho de Fau, não acredita em possíveis complicações, terminou.O engenheiro referiu ainda ter trabalhado, na década de 70, para uma conhecida firma empreiteira nacional à qual terá sido encomendada a “concepção e a execução da estabilização da encosta das Portas do Sol”. O plano surgiu após terem-se verificado desabamentos sobre a linha dos caminhos-de-ferro que passa na base da encosta, notou. Na ocasião, terá acompanhado o projecto e posterior construção dos muros de betão que se encontram nos socalcos ao longo dessa encosta. O Bloco B4 encontra-se completamente construído e pode ser visitado pelos interessados.