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O tempo em que Azambuja era um aglomerado de quintas

O tempo em que Azambuja era um aglomerado de quintas

Engrácia Neves Canau tem 69 anos e esteve no Páteo Valverde, em Azambuja, na quarta-feira, 16 de Dezembro, para receber o diploma do curso de alfabetização que frequentou. Começou a trabalhar no campo tinha nove anos por isso recorda-se quando o centro de Azambuja era composto por quintas a perder de vista. “Não havia prédios. Só mesmo na rua principal e não tinham a altura que têm hoje com muitos andares”, explica. Engrácia Neves Canau foi menina numa altura em que a vida era dura. Era preciso andar largas distâncias a pé. “Os carros que existiam eram os carros de bois nas quintas”, diz divertida. Eugénia Mateus, 78 anos, tal como Maria Ludovina Moreira, 87 anos, de Manique do Intendente, (em primeiro plano na foto) também recorda esse tempo com nostalgia. “Vínhamos de Casais de Lagoa, onde moro, até à Azambuja e achávamos isto uma beleza”, afirma com um sorriso. Quando era criança achava que as ruas eram muito limpinhas e muito brancas e por isso as idas à Azambuja eram consideradas especiais. Era quase como uma ida à cidade. “Onde está hoje o Páteo Valverde existiam quintas. Havia muita gente a trabalhar em Azambuja nos campos de arroz e na apanha da azeitona”, lembra. Mas o que mais entusiasmava Eugénia nessas visitas à Azambuja eram os toiros. Um gosto que lhe ficou desde criança até aos dias de hoje. Patrícia Cunha Lopes
O tempo em que Azambuja era um aglomerado de quintas

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