110 mil euros por ano para acabar com barreiras arquitectónicas em Benavente
A Câmara Municipal de Benavente vai passar a disponibilizar anualmente 110 mil euros para ajudar a acabar com as barreiras arquitectónicas no concelho.A proposta, apresentada pelo único eleito do Bloco de Esquerda da Assembleia Municipal de Benavente, na última sessão realizada na tarde de quinta-feira, 17 de Dezembro, foi aprovada por unanimidade.O valor proposto para “efectuar as alterações necessárias para que a curto prazo esteja o concelho de Benavente na linha da frente pela inclusão sem qualquer tipo de barreira física” corresponde a meio ponto percentual do orçamento da câmara - que é de 22 milhões para 2010.“O orçamento já contempla isso, embora sem uma rubrica específica, mas aceito como boa a proposta apresentada”, comentou o presidente da Câmara Municipal de Benavente, António José Ganhão. “Todos sem excepção têm direito a circular livremente sem constrangimentos de qualquer espécie nos passeios, no atravessamento de passadeiras, no acesso aos serviços públicos e no acesso aos transportes colectivos”, lê-se na recomendação apresentada por Hélder Agapito. “A sociedade e os organismos públicos têm tratado muito mal os cidadãos e cidadãs portadores de deficiência. Os responsáveis políticos e técnicos decidem e planeiam para uma sociedade de exclusão”, denuncia. No sábado, 12 de Dezembro, como O MIRANTE noticiou, o núcleo do Bloco de Esquerda de Benavente realizou uma acção de rua em Samora Correia e Benavente, chamando a atenção para os locais de difícil acesso para quem anda de cadeira de rodas, tem dificuldades de mobilidade ou empurra um carrinho de bebé.É o caso do passeio em frente à Junta de Freguesia de Samora Correia ou da passadeira em frente ao Pingo Doce, em Benavente. O edifício dos Paços do Concelho, por exemplo, não está acessível no primeiro andar onde se realizam as sessões públicas de câmara e assembleia municipal.
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