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A associação que colocou Vila Nova da Rainha no mapa nacional

A associação que colocou Vila Nova da Rainha no mapa nacional

Columbófilos não param de crescer e já somam resultados

“Somos pequenos mas com valor”, diz com orgulho o presidente da colectividade que nasceu num pequeno anexo e tem hoje no seu palmarés vários atletas nos lugares de topo das principais provas distritais de columbofilia.

Foi num pequeno anexo, nas traseiras da casa de Edmundo Rocha, que a colectividade de Vila Nova da Rainha, concelho de Azambuja, começou a dar os seus primeiros passos. Os amantes da columbofilia começaram a juntar-se e no dia 1 de Outubro de 1973 e fundaram a Associação Columbófila Vilanovense, uma colectividade que não tem parado de crescer apesar do seu parco orçamento.Os amantes dos pombos têm levado o nome de Vila Nova da Rainha a todo o país, um reconhecimento que o próprio presidente da câmara municipal, Joaquim Ramos, reconhece. Actualmente o clube tem nas suas fileiras o campeão distrital e vice-campeão distrital em velocidade da zona A de Lisboa, o vice-campeão distrital de meio-fundo e na prova rainha da columbofilia, a prova de fundo, a colectividade classificou-se este ano em terceiro lugar do distrito, entre quase 50 participantes.“Somos pequenos mas queremos fazer as coisas com dignidade e conseguimos. Em termos de praticantes temos perto de 20 mas agora com a crise as pessoas vão saindo e abandonando o desporto. Outras vão-se juntando. Para obter mérito neste desporto é preciso despender muito tempo com os animais. Os planos de treino têm de ser feitos em horários fixos, dois treinos por dia, o fim-de-semana perde-se na época desportiva, e a recolha dos pombos para as provas, no fim das provas e elaboração das classificações é sempre uma trabalheira”, afirma Carlos Teixeira, presidente da associação a O MIRANTE. Actualmente a colectividade tem mais de 2 000 pombos a voar numa modalidade desportiva que dá para todas as bolsas. “Depende da forma como o praticante encara a actividade. Se for um praticante que não ligue aos resultados, com algumas dezenas de euros mensais resolve o problema. Se for um profissional a lutar por classificações de topo a nível nacional e do distrito já tem outros esquemas. A preparação do pombo de competição obedece a esquemas rígidos. Suplementos alimentares, vitaminas, vacinações, rações de qualidade e para uma colónia de 100 pombos gastam-se perto de 200 euros por mês, no mínimo”, conta.Para o ano que se aproxima a associação espera repetir os êxitos desportivos alcançados em 2009 e, se isso for possível, superá-los. Os columbófilos de Vila Nova da Rainha começam a ser falados um pouco por todo o país graças à exposição anual que organizam no concelho de Azambuja, a ExpoRainha, que além de vários expositores estrangeiros atrai mais de sete mil visitantes em apenas dois dias. “Sempre fizemos a exposição em Vila Nova da Rainha mas infelizmente este ano tivemos de a passar para Aveiras de Cima por incompatibilidades entre a nossa direcção e junta de freguesia, de quem discordamos das políticas relativas ao movimento associativo aqui da vila. A junta tem, na nossa óptica, um proteccionismo demasiado grande sobre o clube de futebol da terra a que não é estranho o facto do elenco directivo da junta ser exactamente o mesmo das pessoas que estão à frente do UDR. Achamos que os serviços da junta não têm de ser postos exclusivamente ao serviço de uma única colectividade”, lamenta o presidente da Associação columbófila.
A associação que colocou Vila Nova da Rainha no mapa nacional

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