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Trabalhadores da Cimianto não têm ordenados em atraso

Na última edição de O MIRANTE, no texto com o título “Credores aprovam Plano de Viabilização da Cimianto”, citámos uma fonte ligada ao processo da empresa que denunciava “ter havido erros estratégicos praticados nos últimos anos na gestão da fábrica” e que não seria fácil acreditar que os novos gestores teriam “visão suficiente para, não só inverter o actual estado da empresa, como criar novos produtos e mercados”. Na ocasião a mesma fonte alertou ainda para o facto de o plano de viabilização da empresa – aprovado a 17 de Dezembro – poder ter como principal objectivo a “regularização dos salários, que não estariam a ser pagos desde há sete meses”.O representante dos trabalhadores da Cimianto, Luís Santos, garante que “num passado recente houve algum atraso no pagamento das renumerações, mas na presente data as renumerações estão em dia, assim como parte dos subsídios de Natal (50%) que estão também liquidados”.Actualmente as dívidas da empresa para com os funcionários são “os subsídios de férias, horas extraordinárias, deslocações e outras despesas (estas já reclamadas ao Gestor de Insolvência e já reconhecidas como créditos privilegiados, como dita a lei) assim como parte do subsídio de natal (50%).Recorde-se que em Assembleia de Credores, realizada a 17 de Dezembro, foi aprovado o plano de viabilização da empresa sediada em Alhandra, concelho de Vila Franca de Xira. Até Fevereiro do próximo ano a empresa começará a laborar com 59 funcionários, menos 20 do que aqueles que tem agora, de acordo com o plano aprovado.

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