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À espera das 12 badaladas
A última sessão da Assembleia Municipal de Azambuja começou às 20h30 no dia 29 de Dezembro de 2009 e durante três horas, com um intervalo pelo meio, deputados e presidente da câmara esgrimiram argumentos sobre vários assuntos relacionados com a actividade municipal. Eram 23h30 quando começou a discussão sobre o Plano de Actividades Municipais e Orçamento para 2010 e o Plano Plurianual de Investimentos 2010/2013 - o segundo ponto da ordem do dia e o mais importante.Quando faltavam cinco minutos para a meia-noite (a hora a que deve terminar a sessão, de acordo com o regimento em vigor) o líder da bancada da maioria PS lembrou que já tinha avisado que o partido não estava disponível para votar propostas depois dessa hora. Mas a discussão estava longe de estar concluída. Os deputados decidiram então votar primeiro as propostas e deixaram para depois a discussão dos temas. Logo após baixarem os braços o presidente da câmara, Joaquim Ramos (PS), surpreendeu ao dizer que não ia continuar a discutir propostas que a assembleia tinha acabado de aprovar. Alguns membros da assembleia sentiram-se enganados, os ânimos exaltaram-se e acusaram o presidente de aproveitamento político de um acto de boa fé, já que os documentos tinham mesmo de ser aprovados. O presidente diz que se limitou a cumprir a lei…e a aproveitar a pressa dos deputados… Será que alguns carros corriam o risco de se transformar em abóboras depois dessa hora à semelhança do que acontece nos contos de fadas?...
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