Politécnico de Tomar com pós-graduação em Software Livre aplicado ao Património
O Instituto Politécnico de Tomar (IPT) está a aceitar inscrições para uma pós-graduação em Software Livre Aplicado ao Património. Trata-se de mais uma formação inovadora, fruto da longa experiência do IPT no campo das Aplicações Informáticas ao Património e da sua ligação com as redes internacionais. A formação encontra-se limitada a 24 pessoas e, de acordo com Gonçalo Velho, sub-coordenador deste curso, vai ser ministrada em e-learning (via online), possibilidade criada com os recentes investimentos do IPT nesta área: aulas online com áudio, vídeo e partilha de ambiente de trabalho, através de uma das aplicações líderes de mercado - o Wimba, uma colaboração com a NovaBase. Os principais interessados são os agentes da administração pública central e local, ligados à área da gestão do património e território bem como empresas privadas e associações não governamentais. “São programas gratuitos e desenvolvidos em comunidade. Têm sido incrementados especialmente na área da administração pública e, em termos tecnológicos, têm vindo a ganhar cada vez mais mercado por exemplo na área dos sistemas tecnológicos geográficos”, sustenta o responsável. Os frequentadores da pós-graduação em Software Livre Aplicado ao Património podem, com esta formação, vir a desenvolver aptidões em várias áreas (SIG, 3D, Métodos Quantitativos, Técnicas Digitais de Levantamento), numa área em plena expansão. Gonçalo Velho destaca a mais-valia obtida pelos formandos, uma vez que ainda é escassa a presença de competidores no mercado nesta área. “Falamos de um mercado ainda em aberto e em fase de crescimento. As pessoas vão preencher um lugar profissional vago”, disse a O MIRANTE.Para além de permitir reforçar a dimensão internacional do IPT, os créditos obtidos nesta pós-graduação são reconhecidos como parte do Mestrado de Técnicas de Arqueologia, permitindo aos alunos progredirem os seus estudos sem uma duplicação de custos. No caso de alunos carenciados, o IPT prevê a sua integração nos projectos europeus que tem em curso de modo a que possam beneficiar de bolsas de formação.
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