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Independentes por Tomar constituem-se em associação para alargar “abrangência”

Independentes por Tomar constituem-se em associação para alargar “abrangência”

Momento serviu para voltar a criticar coligação PSD-PS que governa o município
O movimento Independentes por Tomar (IpT), que nas últimas autárquicas elegeu dois vereadores para o executivo municipal, constituiu-se sábado, 13 de Fevereiro, em associação, com o objectivo de dar “outra abrangência” à intervenção cívica e política na sociedade tomarense. Cerca de 50 pessoas marcaram presença no acto da escritura pública que teve lugar no salão nobre da Junta de Freguesia de São João Baptista, liderada pelo independente Augusto Barros. “Um momento marcante para o concelho de Tomar”, considerou Pedro Marques, que já foi presidente da autarquia pelo PS entre 1989 e 1997. O autarca diz que o movimento, criado nas vésperas das autárquicas de 2005, sentiu necessidade de alargar a sua base de apoio além do grupo constituído com vista à eleição para os órgãos autárquicos.A associação visa reunir pessoas, independentemente das suas convicções religiosas ou partidárias, que queiram contribuir para “o desenvolvimento sustentado da sociedade tomarense nas mais diversas vertentes, desde a cívica, cultural, social, desportiva”, disse. “Um espaço de liberdade, de tolerância, de discussão política e defesa de uma economia sustentável que tem que ter, a partir de hoje, uma postura cada vez mais activa na nossa sociedade. Somos os “outsiders” do espaço político existente e por isso não pudemos dar azo a que nos apontem seja o que for”, afirmou. Segundo disse, a associação será autónoma em relação ao grupo constituído meramente com o objectivo de concorrer aos diversos órgãos autárquicos. A decisão de avançar para a constituição de uma associação surge de “alguma maturidade e de alguma consistência” conseguida ao longo de quatro anos de trabalho autárquico, o que, disse, é “garantia de uma presença activa na sociedade”.Tal como acontecera em 2005, o IpT voltou a eleger dois vereadores nas autárquicas de 11 de Outubro último, num executivo em que o PSD e o PS decidiram exercer uma gestão partilhada, uma vez que nenhuma das forças eleitas conseguiu sozinha a maioria. O PSD detém três mandatos (34,96 por cento), o PS (20,89%) dois e os Independentes por Tomar (19,99%) outros dois.Chuva de críticas à coligação PSD-PSO momento em que se seguiu à assinatura dos 29 subscritores da escritura pública que tornou o movimento em associação cívica, foi marcado pelo discurso crítico de Pedro Marques em relação à gestão de poder autárquico que actualmente é partilhada na Câmara de Tomar. “Assistimos na nossa autarquia a uma situação incompreensível do ponto de vista político que é esta aliança camarária PSD-PS”, disse o actual vereador que não compreende como é possível que, “de uma forma que ninguém percebe vir o PS aprovar um orçamento que é “copy-paste” do anterior sem a mínima crítica”.
Independentes por Tomar constituem-se em associação para alargar “abrangência”

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