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Poesia popular de Azambuja em tons coloridos

Poesia popular de Azambuja em tons coloridos

O poeta popular de Azambuja Sebastião Mateus Arenque (à esquerda) alinhou no desfile de carnaval do Centro Social e Paroquial de Azambuja na manhã de sexta-feira, 12 de Fevereiro, ao lado de Ilda, companheira de uma vida. Continuam inseparáveis, tal como prometeram naquela manhã de Maio de 1950. Tiveram três filhos. Dois vingaram. António, Lourenço e Sebastião. São os nomes gravados nas campainhas da moradia de casais do Regedor, em Casais de Baixo, Azambuja. Sebastião Mateus Arenque é o nome do menino que guardava gado e escrevia poemas em papel de merceeiro para enganar a solidão na lezíria. Electricista de profissão, etnógrafo e poeta de coração. Correu atrás da tradição oral para dar nova alma ao Rancho Folclórico Ceifeiras e Campinos de Azambuja e na sua casa nasceu o primeiro núcleo do museu que evoca as tradições de um povo que viveu da agricultura ali à beira Tejo. Viveu no tempo em que era distribuída a sopa dos pobres em Azambuja. Quando o trabalho do campo não rendia e as famílias passavam mal. A certeza de um ordenado ao fim do mês e um horário fixo vieram com o trabalho na câmara municipal. A história do museu confunde-se com a história do etnógrafo autodidacta que continua a ter orgulho em fazer parte da história da vila. Ana Santiago
Poesia popular de Azambuja em tons coloridos

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