uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Rita Alves 28 anos, educadora de infância, Azambuja

“A Igreja ainda continua agarrada a determinadas ideias, mas acho que esta nova geração de novos padres já pensa um pouco de maneira diferente. Já lidei com alguns e tive essa sensação. Claro que há princípios de que a Igreja não abdica e continua a defender, mas noto que há uma mentalidade mais aberta”.

Em Portugal liga-se muito ao aspecto exterior?Acho que cada vez mais. Principalmente os homens. Como há tanto desemprego é preciso lutar por uma profissão e as pessoas também têm tendência a cuidar mais da imagem para estar apresentáveis. Com a mulher acho que as coisas se mantém, mas nos homens nota-se muita diferença. Há homens a pôr base…E aprecia esse cuidado que os homens têm?Não excessivo (risos). Tem muito cuidado com a aparência? Algum. Tem dias. Às vezes acordo e apetece–me colocar uma cor nos olhos. Mas não sou muito disso até por causa da profissão que tenho. Trabalho muito com tintas. Mas às vezes apetece, claro, como a todas as mulheres.Tem tempo para ir ao cinema?Por vezes. Gosto de ver novidades. Geralmente o que está em cartaz. Gostei do “Último Samurai”, do “Gladiador” e da “Idade do Gelo”. Gosto de ir ver desenhos animados com o sobrinho. Ultimamente por acaso não tenho ido.O folclore é uma tradição com futuro?Referindo-me àquilo que são também as vivências lá de casa acho que já esteve um bocadinho mal e penso que os grupos estão a tentar renascer. Espero que consigam. É uma tradição importante a nível nacional que vai passando de geração em geração. Considera-se religiosa?Acredito à minha maneira. Não sou católica praticante. Vou à Igreja quando me apetece. Quando sinto necessidade de ir. Prefiro entrar na Igreja em determinados momentos, sozinha, ou visitar Fátima sem ter nada prometido. Simplesmente porque me sinto bem a ir. A Igreja tem conseguido acompanhar a evolução dos tempos?A Igreja ainda continua agarrada a determinadas ideias, mas acho que esta nova geração de novos padres já pensa um pouco de maneira diferente. Já lidei com alguns e tive essa sensação. Claro que há princípios de que a Igreja não abdica e continua a defender, mas noto que há uma mentalidade mais aberta.Qual é o seu livro de cabeceira?Normalmente é sempre algum do autor Nicholas Sparks. Mas por acaso estou a ler “Equador” de Miguel Sousa Tavares. É um livro bastante denso. Ao princípio achei ligeiramente massacrante, mas agora até estou a gostar. Qual seria a viagem de sonho?Tenho uma viagem marcada ao México para Lua de Mel. Se tivesse dinheiro uma coisa que faria seria viajar muito. No ano passado fui a Londres e adorei. É uma viagem a fazer outra vez. É uma cidade que não nos cansamos de visitar.

Mais Notícias

    A carregar...