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O menino tocador de pote

O menino tocador de pote

O grupo “Os Tradicionais Rapazes da Grade e Raparigas da Monda” tem um novo elemento na tocata, anuncia um dos anciãos do Rancho Folclórico Ceifeiras e Campinos de Azambuja. O grupo sénior assinala o 53º aniversário no salão dos Bombeiros Voluntários de Azambuja, que o tempo lá fora não convida, e quer mostrar o que de mais genuíno tem: o grupo infantil. Gustavo Alves assome timidamente. Tem dois anos, mas segura o pote em tons de verde como gente grande. É o instrumento que não larga desde que o desfile se iniciou no salão dos soldados da paz. Olha a raquete e impreme-lhe um ritmo de percussão com convicção. Ainda não anda no jardim de infância, mas já sabe como comportar-se em palco. “Como o convenceu a integrar o grupo?”, pergunta-se à mãe. “Não foi preciso convencê-lo”, responde com um sorriso rasgado, Rita Alves, orgulhosa, envergando um traje de camponesa de chapéu de palha de abas largas que o sol não perdoava à época. A mãe é dançarina no grupo tal como as duas irmãs gémeas. O pai dá apoio psicológico e ajuda na organização da casa para que os quatro possam dar asas a uma paixão de família. Os avós maternos, fundadores do rancho, estão na tocada. E por isso o menino, tocador de pote, sente-se em casa. Ana Santiago
O menino tocador de pote

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