Qual é o livro que tem em cima da mesa-de-cabeceira?Tenho sempre mais do que um livro na mesinha de cabeceira. Na base está sempre, e há já muitos meses, não sei se anos, Fernando Pessoa e o “Livro do Desassossego”. A seguir “As Velas Ardem até ao Fim,” de Sándor Márai, mas só porque não consigo arrumá-lo na prateleira. Uma sugestão de um amigo, que ainda hoje lhe agradeço. Depois “Eça de Queiroz – Jornalista”, de Maria Filomena Mónica. A terminar “Disse-me um Adivinho”, de Tiziano Terzani, que comprei na semana passada.Costuma ver o copo meio cheio ou meio vazio?Algumas vezes o copo está mesmo meio vazio, mas faço sempre qualquer coisa para que fique meio cheio. Quando se trata de uma questão de perspectiva, tenho o péssimo feitio de à primeira vista o ver meio vazio, mas da segunda vez que olho para ele vejo-o sempre meio cheio. Quando fala da cidade de Tomar aos amigos de fora o que lhes costuma dizer?É sempre de uma forma muito entusiasmada e afectuosa que falo da cidade de Tomar. Às vezes fico com a impressão de que, nesses momentos, passo a ideia de ser um pouco provinciana, do género: Portugal é Tomar e o resto é paisagem. Qual o programa perfeito para um domingo de chuva?Num domingo de chuva, um bom livro e uma chávena de chá para mim está perfeito. Embora obviamente existam outras hipóteses igualmente interessantes.Como reage quando vê notícias como a da recente tragédia ocorrida na ilha da Madeira?Esses acontecimentos na Madeira perturbam-me bastante, porque me imagino no lugar daquelas pessoas perante uma catástrofe daquelas dimensões.E se um desconhecido de repente lhe oferecesse flores...Dependendo das flores, aceitava… (risos) Costuma frequentar redes sociais na Internet? Sim, costumo frequentar redes sociais. É uma espécie de “second life” que pode ter muito interesse. É um espaço que assume cada vez maior importância na vida das pessoas e por isso tem uma enorme potencialidade do ponto de vista da comunicação. Apanhou gripe este Inverno?De certeza que apanhei, mas dei-lhe pouca importância.Concorda com o alargamento da idade da reforma até aos 67 anos como pretende o actual Governo?Concordo com o prolongamento da idade da reforma, mas só na condição de, nesse sistema, deixarem de existir privilegiados.