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Trabalhadores da EMEF queixam-se de falta de trabalho

Cerca de 150 trabalhadores das oficinas do Entroncamento da Empresa de Manutenção e Equipamento Ferroviário (EMEF) participaram sexta-feira num plenário, onde contestaram a diminuição de trabalho, tendo entregue uma moção com os motivos do seu descontentamento na câmara municipal.A exemplo das acções realizadas na Figueira da Foz e no Barreiro, os trabalhadores da EMEF do Entroncamento discutiram questões que os preocupam, como a diminuição do trabalho nas oficinas da empresa, de que responsabilizam a CP, por alegadamente retardar trabalhos de manutenção no material circulante.João Azevedo, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, disse que “é a própria dona da EMEF, a CP, a retardar a intervenção nas máquinas”, que circulam mais quilómetros que os recomendados sem irem à manutenção, o que, além de reduzir o trabalho nas oficinas, “põe em causa a segurança do material e dos passageiros”.Os trabalhadores da empresa querem ainda conhecer os termos do contrato assinado com a Siemens, que “desconfiam que lhes irá retirar mais trabalho, pondo em causa postos de trabalho”, afirmou. João Azevedo referiu ainda a situação de incerteza dos jovens que se encontram contratados a prazo - no Entroncamento são cerca de 70 dos 460 trabalhadores - e que o sindicato quer que sejam integrados no quadro.O sindicalista referiu ainda a ausência de proposta de Acordo de Empresa para o sector para este ano, a ausência de avanços na negociação do Regulamento das Categorias Profissionais, que está a impedir a progressão na carreira, e o não cumprimento de um compromisso assumido em 2008, o pagamento de subsídios de turno.Os motivos do descontentamento dos trabalhadores foram escritos numa moção que entregaram, ao fim da manhã, na Câmara Municipal do Entroncamento.

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