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Caso da agressão na Junta de Vale de Cavalos já chegou ao Ministério Público

O caso do desentendimento entre o ex-presidente e a actual presidente da Junta de Freguesia de Vale de Cavalos, concelho da Chamusca, pode chegar à barra do tribunal. A situação, ocorrida no dia 11 de Fevereiro nas instalações da autarquia, já foi comunicada ao Ministério Público no Tribunal da Golegã, na sequência de uma queixa por agressão apresentada no posto da GNR da Chamusca pela presidente eleita pelo PS, Lúcia Gameiro. Cabe agora ao Ministério Público decidir se leva o caso a julgamento ou se arquiva o processo. Até terça-feira ao final do dia esta era a única queixa conhecida sobre o caso. Recorde-se que a agressão de que Lúcia Gameiro diz ter sido vítima foi presenciada pela funcionária da junta de freguesia e pelo presidente da assembleia de freguesia, José Trindade. Este eleito socialista já tinha dito a O MIRANTE que Vítor Costa empurrou a actual presidente e “chamou-lhe vários nomes”. A situação teve por base um comunicado da presidente da junta aos fregueses no qual dizia que os atrasos na contagem da água da rede pública se deviam a problemas informáticos com um programa desenvolvido pelo ex-presidente da junta, que não se mostrou disponível para o solucionar. Vítor Costa foi à junta de freguesia para exigir um desmentido e um pedido público de desculpas e gerou-se a altercação. Entretanto, a CDU local emitiu um comunicado no qual se percebe que há um litígio político que já vem da tomada de posse dos eleitos da freguesia. “A actual presidente afirmou que não se responsabilizava pelos actos lícitos ou ilícitos que viessem da anterior gestão. Esta afirmação configurou uma insinuação de que aqueles que ao longo de muitos anos, e particularmente Vítor Costa, terão cometido actos de gestão que não seriam lícitos”, diz o comunicado. Relativamente ao facto de Vítor Costa não se ter disponibilizado para solucionar o problema informático, a CDU diz que este já se tinha deslocado às instalações para proceder a ajustamentos no programa informático em Novembro. E que no início de Janeiro a actual presidente enviou um recado para que voltasse a deslocar-se à junta a que se seguiu uma carta registada no mesmo sentido. Mas o ex-presidente mostrou-se disponível para colaborar desde que Lúcia Gameiro o contactasse directamente. O que não aconteceu. A CDU reconhece que houve uma discussão acalorada, mas recusa que tenha ocorrido qualquer agressão. O MIRANTE contactou a actual presidente da junta, que não quis fazer comentários ao comunicado da coligação do PCP com o Partido Ecologista “Os Verdes”.

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