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Ganhão diz que PIDDAC gera “injustiças” e “tráfico de influências”

O presidente da Câmara Municipal de Benavente diz que enquanto houver PIDDAC haverá “injustiça e tráfico de influências”. “Se se quer acabar com isto acabe-se com o PIDDAC”, afirmou António José Ganhão (CDU) na última sessão da assembleia municipal, realizada na noite de sexta-feira. O autarca defende o fim do PIDDAC como forma de colocar um ponto final na “suspeição de arbitrariedades” geradas pelo Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central.António José Ganhão considera que as obras inscritas em PIDDAC mais não são que o resultado de promessas feitas em altura de eleições. “Por isso é que temos quatro hospitais no distrito – Tomar, Abrantes, Torres Novas e Santarém – e nenhum aqui”, denunciou. O autarca defende a necessidade de criação de um fundo que permita definir as prioridades. As declarações do autarca surgiram na sequência de uma moção apresentada pelo PSD manifestando “protesto contra o tratamento que o Governo e o Partido Socialista têm dado ao concelho nos últimos anos”. Os social-democratas lembraram ainda que os cinco anos de governação socialista significaram para o distrito de Santarém “o pior ciclo de PIDDAC das últimas décadas” quando analisada a evolução por montantes. Em 2005 o distrito recebia 233 milhões de euros, mas em 2006, 2007, 2008 e 2009 a região perdeu mais de 570 milhões de euros de investimentos. Em 2009 o concelho não tinha previsto qualquer investimento nacional, lê-se no texto da moção aprovada por maioria com três votos contra do PS e três abstenções (duas da CDU e uma do Bloco de Esquerda). “Para este ano o PIDDAC contempla o concelho de Benavente com o ridículo valor de 1,65 euros per capita, valor que demonstra bem a despreocupação que o Governo PS tem por esta população”.

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