Falta de iluminação e buracos continuam a ser problema na ponte Marechal Carmona
A ponte Marechal Carmona, em Vila Franca de Xira, continua com pouca iluminação e o piso está repleto de buracos, alguns com profundidade que pode colocar em risco a segurança dos automobilistas. O estado de degradação da ponte foi alvo de debate na última reunião pública do executivo da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, realizada dia 10 de Março no salão nobre dos paços do concelho. O vice-presidente da autarquia, Alberto Mesquita, admitiu que há muito que o sistema de iluminação decorativa da ponte necessita de substituição e garantiu que o executivo ainda não abandonou o projecto de instalação de luzes LED, tal como O MIRANTE já noticiara em Agosto de 2009. “A oscilação natural da ponte leva a um rápido desgaste da iluminação. O actual sistema está caduco, não vale a pena investir na sua reparação, e tem de ser substituído. Quanto aos buracos, vamos começar desde já a tentar resolver esse problema”, informou, sem voltar a precisar uma data para a instalação da iluminação. Recorde-se que, para além dos candeeiros decorativos (que estão avariados), mais de metade dos 120 candeeiros de iluminação do tabuleiro estão apagados. A ponte Marechal Carmona foi uma das maiores obras públicas realizadas em Portugal e um marco do antigo regime. Foi aberta em 1951 por Salazar e Craveiro Lopes e foi a primeira travessia sobre o Tejo na Grande Lisboa. Tem 1 224 metros de comprimento, um tabuleiro central de 524 metros, divididos em vãos de 104 metros cada e demorou quatro anos a ser construída. Custou 130 mil contos e o primeiro pedido oficial do município para a construção de uma ponte sobre o Tejo já datava de 1924. A passagem a poente que liga Vila Franca de Xira ao Porto Alto, no concelho de Benavente, chegou a ser taxada com portagens.
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