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Exposição e documentário com presença de Diana Andringa no Museu do Neo-Realismo

A exposição “Memória do Campo de Concentração do Tarrafal” vai ser inaugurada a 17 de Abril, sábado, às 18h00, no Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira.No dia 18 de Abril, domingo, às 16h00, o auditório do Museu do Neo-Realismo vai receber a estreia do documentário “Tarrafal: Memórias do Campo da Morte Lenta”, da autoria da jornalista Diana Andringa. Nascida em Angola, Diana Andringa conheceu também, pelas mãos da PIDE, a vida na prisão, de Janeiro de 1970 a Setembro de 1971. A exposição estará patente no piso 1 do museu até ao dia 29 de Agosto e tem a curadoria de Alfredo Caldeira, numa organização conjunta do Museu do Neo-Realismo e da Fundação Mário Soares.A exposição, que constituirá um dos pontos mais altos da programação de 2010, procura analisar e compreender o que o denominado “campo da morte lenta” significou para os muitos portugueses (mais de 360 opositores ao regime, nos primeiros 18 anos de existência do Campo, entre os anos de 1936 a 1954) e africanos que lutaram pela independência durante o Estado Novo, e que nele conheceram condições infra-humanas de existência, acrescidas do completo impedimento a defesa. Muitos foram os que não resistiram à fome, à doença e aos maus-tratos. Encerrado em 1974, o Campo foi planeado para isolar/desterrar os que se opunham ao regime de Salazar, mentor da sua criação.

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