UDCAS do Sobralinho prepara-se para inaugurar novo relvado sintético
Colectividade quer voltar a dar cartas no desporto como fez no passado
Foi criada em 1974 a União Desportiva e Cultural da Aldeia do Sobralinho, no concelho de Vila Franca de Xira. Cresceu rapidamente e deu cartas a nível nacional no desporto, sobretudo no atletismo. Com o tempo passou do estrelato ao esquecimento. Hoje está a preparar o regresso ao topo, começando com a estreia de um novo relvado sintético.
A União Desportiva e Cultural da Aldeia do Sobralinho (UDCAS) está a dar os primeiros passos para recuperar a glória do passado, quando ainda era uma das melhores colectividades desportivas do concelho de Vila Franca de Xira, especialmente no atletismo.A memória desses tempos está vincada nas dezenas de troféus e taças que hoje são religiosamente guardadas no primeiro andar da sede da colectividade, no Sobralinho. Agora a nova direcção encabeçada por Manuel Coelho quer voltar a colocar a colectividade no mundo desportivo e os primeiros passos já estão a ser dados, com a instalação de um relvado sintético orçado em quase 30 mil euros. O investimento é feito pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.“Há dois anos para cá que estamos a tentar erguer de novo a UDCAS. Há uns anos tínhamos futsal e muitos jovens que nos representavam em vários torneios, inclusive no atletismo. Mas a falta de tempo e dinheiro acabou com algumas modalidades”, recorda Manuel Coelho, sempre acompanhado do seu braço direito na direcção, António Abreu.O novo equipamento obrigou também à realização de pequenas obras no recinto, sobretudo ao nível das redes de protecção e iluminação. A inauguração está prevista para o dia 25 de Abril às 10h00. “A nossa grande ambição é trazer os jovens para praticar desporto. Vamos tentar rentabilizar isto através do aluguer. Hoje temos 400 sócios e a nossa vertente é o desporto e cultura. Não temos feito muitas coisas ultimamente porque isto requer dinheiro, a associação não funciona só com a boa vontade dos sócios”, recorda o presidente da direcção a O MIRANTE. Actualmente existem sócios a pagar quotas de 25 e 50 cêntimos, o que torna difícil o crescimento da colectividade.“A UDCAS financeiramente não está bem. Felizmente nunca temos prejuízo, mas não temos dinheiro para fazer muitas coisas que precisamos, como os balneários que deviam ser arranjados, a alteração do sistema de som do pavilhão e a intervenção na parte eléctrica. E isso requer dinheiro que, para já, não há. Temos de dar um passo de cada vez”, refere Manuel Coelho.A associação tem hoje duas modalidades ao dispor da população: Kempo e Aeróbica. Mas a esperança é vir a reforçar a oferta de modalidades, hoje condicionada por um pavilhão com pouco espaço. “O sintético é o primeiro passo para que os miúdos venham para aqui jogar e quem sabe se no futuro não nasce uma equipa. Para já o ensino de outras modalidades está um pouco condicionado porque o pavilhão não tem tamanho para outros desportos, como o vólei ou o basquetebol. Em termos competitivos estamos parados mas vamos agora dar um passo de cada vez como se fosse um novo início”, conclui o presidente da colectividade.
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