Vereador dos “Independentes por Tomar” queixa-se de não ter acesso a processos camarários
O vereador do movimento “Independentes por Tomar”, Pedro Marques, mencionou em reunião de câmara que a “lei da rolha” está a ser implantada na autarquia. Instado por O MIRANTE a comentar o que pretendia dizer ao utilizar esta expressão, Pedro Marques esclareceu que, antes do Natal, pretendeu consultar um processo nos Serviços de Urbanismo da autarquia. Na ocasião, o técnico que o atendeu ter-lhe-à dito que não podia falar sem a prévia autorização do vereador responsável pelo pelouro, José Vitorino (PS). “Entendemos que isto não é correcto e até ilegal. Devemos poder falar com qualquer técnico sobre qualquer assunto ou processo”, disse o vereador independente que nunca tinha passado por uma situação semelhante. “É um mau princípio que vem unicamente do lado do Partido Socialista. Devem estar perturbados com o poder que têm”, aponta.O vereador José Vitorino, por seu turno, considera a expressão “lei da rolha” inusitada. “Estou disponível para fornecer qualquer documento ou prestar informações a qualquer autarca”, aponta, acrescentando que não conhece nenhuma solicitação por parte do vereador Pedro Marques para consultar processos. “Para mim, enquanto vereador desta casa, não faz sentido ir aos serviços consultar documentação dos meus colegas verea-dores. Quando quero um documento ou quero reunir com um responsável de um departamento faço sempre uma comunicação ao vereador do pelouro”, atesta. O vereador socialista nega que tenha dado indicações aos técnicos para que não falem com os restantes elementos da vereação, resultando esta atitude do bom senso do técnico. “É incompreensível. Não me passaria a mim pela cabeça entrar pelo Turismo e ir consultar documentação sobre o Congresso da Sopa. Se necessito dessas informações falo com o verea-dor do pelouro. O que é que custa? ”, exemplifica.
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