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Associação de Defesa do Património pede instrução do processo por alegada destruição de vestígios arqueológicos

A Associação de Estudo e Defesa do Património de Santarém pediu a abertura de instrução do processo-crime relativo à alegada destruição de vestígios arqueológicos numa obra privada no centro histórico da cidade, por não se conformar com a decisão do Ministério Público de arquivar o caso. João Serrano, presidente da associação, diz que existem “inúmeros e fortes testemunhos documentais e testemunhais passíveis de comprovar a destruição do património arqueológico pelo grupo Enfis”. Na fase de instrução, o processo é reavaliado por um juiz e podem ser juntos ao processo novos dados.A associação apresentou a queixa ao Ministério Público em Junho de 2008, na qual relatava a alegada destruição de vestígios arqueológicos numa obra do grupo Enfis, liderado pelo empresário Rosa Tomás, junto ao Museu de São João do Alporão e à Torre das Cabaças. O presidente da associação, João Serrano, diz que o Ministério Público neste caso “supostamente não só não procedeu adequadamente à investigação, bem como, presumivelmente, foi extemporâneo no pedido de arquivamento do processo”. E revelou a O MIRANTE que as testemunhas indicadas pela associação não chegaram a ser ouvidas. Na altura, a comunicação social noticiou a apresentação da queixa-crime e na sequência das notícias o grupo Enfis avançou com um processo contra vários órgãos de comunicação, entre os quais O MIRANTE. Alguns jornalistas já foram constituídos arguidos por difamação, com a medida de coacção de termo de identidade e residência.

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