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Câmara aprova concurso para Arena Multiusos na Praça de Toiros de Azambuja

A proposta de lançamento de concurso público para a construção de uma arena multiusos, na actual Praça de Toiros de Azambuja, foi aprovada pelo executivo camarário com cinco votos favoráveis (PS), o voto contra do vereador António Nobre (CDU) e a abstenção do vereador Jorge Lopes, Coligação pelo Futuro da Nossa Terra (CPFNT).O protocolo foi assinado com a Associação Cultural “A Poisada do Campino” a 9 de Novembro de 2008, autorizando a construção e a cedência do espaço municipal no campo da feira, remodelado recentemente, onde a associação tem a sede. A Câmara de Azambuja autoriza agora a Empresa Municipal de Infraestruturas de Azambuja (EMIA) a lançar um procedimento público para a escolha de parceiros, com vista à constituição de uma Sociedade sem participação dominante da E.M.I.A., tendo por objectivo a concepção, construção, manutenção e gestão do pavilhão durante um prazo previsto de 25 anos.A actual praça de toiros de Azambuja vai dar assim lugar a uma arena multiusos preparada para receber vários tipos de espectáculos e vai acolher a Escola de Toureio, a sede dos forcados e secções da Associação Cultural Poisada do Campino. Para o vereador António Nobre (CDU), no entanto, este investimento não é prioritário no concelho, e tem “encargos elevados e rentabilidade duvidosa”, para além de acentuar o “desiquilibrio de investimento municipal mais na sede do concelho do que nas restantes freguesias”. Uma dúvida levantada também pelo vereador Jorge Lopes (CPFNT), para quem o equipamento deveria ficar situado no centro geográfico do concelho. “Azambuja tem já alguma oferta cultural, mas outras freguesias do concelho não têm, pelo que proponho que a localização seja em Aveiras de Cima”, referiu.O vereador concorda com a construção de um pavilhão multiusos, mas considera que esta não será a melhor altura para avançar com o projecto. “Estamos num período de vacas magras. Do ponto de vista do município vai parecer que se está a dar prioridade a obras que não são prioritárias”, explicou.O presidente Joaquim Ramos contestou os argumentos apresentados, referindo que “não há em Azambuja um local para os eventos desportivos e culturais”. Para o autarca, a questão do investimento camarário não se coloca, uma vez que se trata de uma parceria público-privada e que “o envolvimento da câmara nesta matéria está salvaguardado”.

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