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Andrea Bastos 33 anos, Empresária de Restauração, Almeirim

Andrea Bastos 33 anos, Empresária de Restauração, Almeirim

“Ainda existe muito a ideia de que os acidentes só acontecem aos outros. Enquanto as pessoas não se mentalizarem que têm que conduzir com cuidado os acidentes vão continuar a acontecer. E o mau estado de muitas estradas também prejudica a condução automóvel”

O que significa para si a revolução do 25 de Abril?Eu não senti diferenças porque já nasci depois da revolução, mas significou uma mudança na história do nosso país sobretudo a nível da liberdade que não existia antes. Essa necessidade de liberdade, totalmente justificável, deu origem a um excesso de liberdade que se vive hoje em dia. Os mais jovens não têm muita noção que a nossa liberdade termina onde começa a dos outros.Os crimes violentos têm tido maior visibilidade. O país está mais inseguro?O país apresenta o mesmo quadro de segurança, não havia era tanta visibilidade como existe hoje. Acredito que sempre existiram crimes em vários pontos do país, a diferença é que a comunicação social está mais atenta a estes casos e denuncia-os com maior regularidade. É importante esta visibilidade para os agentes de autoridade poderem actuar em prol da segurança do país. Mas também é verdade que os crimes são mais violentos do que há uns anos.O divórcio tornou-se uma coisa banal?As pessoas não dão tempo para se conhecerem bem e avançam logo para o casamento. A facilidade em divorciar-se trouxe às pessoas uma imagem de liberdade que os leva a casar sem terem noção da responsabilidade desse passo nas suas vidas. Mas temos que pensar na família que já formamos e que impacto isso vai trazer para eles. As pessoas têm que saber encarar os problemas de frente e ultrapassá-los, juntos. Não podemos desistir ao primeiro obstáculo.Ao longo da sua vida já teve, ou tem, algum vício?Acho que o único vício que tenho é trabalhar (risos). Não sou capaz de estar parada e tento conciliar tudo, tanto a vida profissional como a vida familiar onde também existe muito trabalho a fazer depois de sair do trabalho.Porque é que existem tantas mortes nas estradas portuguesas?Deve-se muito à falta de cuidado de quem circula nas estradas. Algumas pessoas, por vezes, gostam de testar e ultrapassar os limites e não pensam nas consequências que isso pode trazer. Acho que ainda existe muito a ideia de que os acidentes só acontecem aos outros. Enquanto as pessoas não se mentalizarem que têm que conduzir com cuidado os acidentes vão continuar a acontecer. E o mau estado de muitas estradas também prejudica a condução automóvel.Se fosse viver para o estrangeiro o que gostaria de levar da gastronomia portuguesa?Em primeiro lugar levava a Sopa de Pedra, para os estrangeiros saberem como se come bem em Portugal. (risos) Depois levava umas migas à alentejana com entrecosto e uma boa cabidela. Do Ribatejo levava nacos de toiro bravo e vinhos ribatejanos e alentejanos que são muito bons.
Andrea Bastos 33 anos, Empresária de Restauração, Almeirim

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