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Mais de 10 mil flores de papel deram cor ao Pavilhão do Cevadeiro

Mais de 10 mil flores de papel deram cor ao Pavilhão do Cevadeiro

Voluntárias preparam Festa da Flor com pelo menos um mês de antecedência

Ao todo foram feitas mais de dez mil flores em papel para animar a Festa da Flor, que decorreu no Pavilhão do Parque Urbano do Cevadeiro, em Vila Franca de Xira. As decorações exigem muitas horas de trabalho e levam no mínimo um mês de preparação. Cada instituição de apoio ao idoso no concelho dedica várias horas a trabalhar os materiais para os transformar em desenhos que dão cor à festa.Patrícia Cunha Lopes

São feitas em papel de seda de todas as cores e formatos. Ao todo foram confeccionadas mais de dez mil flores para a festa que encheu no dia 20 de Abril o Pavilhão do Parque Urbano do Cevadeiro, em Vila Franca de Xira. Distribuídas pelas lapelas, em colares, nas decorações ou nos arcos das marchas de cada uma das instituições de apoio ao idoso do concelho, a flor foi o mote para um dia de animação e convívio entre os cidadãos seniores do município.Eduarda Castanheira, 55 anos, carrega com orgulho o arco da Associação de Reformados Pensionistas e Idosos de Alverca (ARPIA) na marcha de arcos de flores de papel. Este ano trazem um cesto de vime cheio de flores. Cravos, rosas e tulipas por serem as flores mais coloridas. “Para termos tudo pronto a tempo começámos os preparativos há cerca de um mês. Tivemos cerca de doze a quinze pessoas a trabalhar para que tudo isto fosse possível. A ARPIA fez cerca de duas mil e quinhentas flores para trazer aqui hoje”, diz com orgulho.Na Casa de São Pedro de Alverca há quem ensine a trabalhar os materiais para os transformar no produto final. “Tivemos ajuda de duas senhoras que fazem a festa da flor em Campo Maior, no Alentejo. Trouxeram-nos os moldes e ensinaram-nos como fazer as flores”, diz Aurora Santos, 67 anos, enquanto vai marchando ao som da música.Os materiais usados são simples: papel de seda de várias cores para fazer as flores, arame para as prender à base, agulha e fios, muita cola para manter as flores todas no sítio e ferro, inox ou madeira para os arcos.Palmira Santos, 66 anos, assegura que na bandeira de portugal em flor, que carrega, estão muitas horas de trabalho. “Vai-se fazendo um pouco cada dia, mas levou cerca de um mês. Comecei por fazer as flores em papel de seda e depois prendi-as a uma base de rede com cordéis e cola para se manterem todas juntas. Fiz o desenho da bandeira e depois foi só colar uma cartolina por trás”explica a representante da direcção da Associação de Reformados de Idosos da Póvoa de Santa Iria (ARIPSI).A Festa da Flor juntou num convívio animado cerca de 1100 idosos e 200 jovens que, além da marcha com arcos de flores de papel, participaram ainda num almoço convívio, jogos tradicionais e uma aula de ginástica. A animação foi assegurada pelo Grupo dos Cavaquinhos dos Reformados de Alverca e Reformados do Forte da Casa e pelo baile que encerrou o evento.A festa promovida pela Câmara Municipal e pela Comissão Municipal de Apoio aos Idosos durou todo o dia e teve como objectivo proporcionar uma melhor qualidade de vida aos seniores.
Mais de 10 mil flores de papel deram cor ao Pavilhão do Cevadeiro

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