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Diana Andringa fala de discriminação no Museu do Neo-Realismo

Tal como Diana Andringa, também eu nasci em África e por isso fui considerado português de 2ª. Não me considero minimamente beliscado por isso. Há trinta e cinco anos senti-me traído por pessoas daqui da metrópole, que entregaram a terra onde nasci a apenas uma parte das pessoas que lá viviam. Um ano e um mês depois da independência fui forçado a vir para a terra dos portugueses de 1ª, isto, porque, a tal parte das pessoas que se tornaram donas da também minha terra, eram racistas. Sinto que somos mais vitimas de racismo que racistas. De qualquer forma, a palavra racismo não deve ser utilizada como arma de arremesso pois corre-se o risco de atingir todos os que o não são. Artur Fernandes

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