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Oposição questiona viabilidade financeira do Teatro Virgínia em Torres Novas

Os vereadores da oposição na Câmara Municipal de Torres Novas questionaram na última reunião do executivo a viabilidade financeira do Teatro Virgínia. Carlos Simões (PSD), que substituiu o seu companheiro de partido João Sarmento, notou que o dinheiro da bilheteira não cobre um quarto das despesas com funcionários. Já o vereador Carlos Tomé (CDU) apontou que “interessa saber se a câmara municipal tem ou não tem capacidade para financiar um subsídio desta natureza” ao Teatro Virgínia, que ronda os 700 mil euros.O presidente do município, António Rodrigues (PS), explicou que a “Câmara Municipal de Torres Novas tem mais vida cultural além do Teatro Virgínia”, sendo que o departamento cultural da autarquia foi absorvida pela instituição. O Teatro Virgínia tutela uma série de actividades para além da sua programação regular, como a Lusofonia ou as Memórias da História. “Não é correcto equacionar com ligeireza” as receitas e despesas apresentadas, notou, destacando que o Teatro é uma empresa municipal.“Não faz sentido depois da recuperação do teatro continuar com a mesma oferta”, referiu, notando a evolução do cartaz cultural apresentado. “Se não tivéssemos a empresa Teatro Virgínia era tudo muito mais caro”. Ficou combinado que na próxima reunião camarária, privada, vai ser esclarecido o funcionamento do Teatro, com a presença de representantes da instituição.

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