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Autarcas de Tomar preocupados com degradação do Convento de Santa Iria

Defendem que a câmara faça uma intervenção urgente no edifício
A Assembleia Municipal de Tomar, reunida a 30 de Abril, aprovou por unanimidade uma proposta do grupo municipal “Independentes por Tomar” e outra do Partido Socialista onde é manifestada a sua “profunda preocupação pelo estado de degradação a que chegou o Convento de Santa Iria” pedindo que o espaço, classificado como de interesse público desde 1946, seja alvo de uma intervenção de emergência de modo a que sejam salvaguardados “os elementos patrimoniais e arquitectónicos classificados”. Refira-se que a Câmara de Tomar decidiu alienar esse edifício, tal como fez com o ex-Colégio Feminino, lançando o concurso público em Agosto de 2009. Mas até terminar o período de recepção de propostas, 30 Setembro, não apareceram investidores interessados em construir no local uma unidade hoteleira de quatro estrelas, tal como está prevista no plano de pormenor. As propostas deviam contemplar a aquisição conjunta dos imóveis, fazendo-se a alienação dos mesmos a partir de 1,5 milhões de euros. Face ao facto de não terem aparecido, até esta data, quaisquer interessados e do telhado do imóvel ter caído recentemente, os eleitos da Assembleia Municipal de Tomar decidiram instar recomendar à câmara que, “com a maior urgência”, desenvolva as diligências necessárias destinadas a resolver “em definitivo” a situação do Convento de Santa Iria e ex-Colégio Feminino, “permitindo a sua efectiva requalificação e futura utilização, conforme o previsto no Plano de Pormenor”.“Salta à vista a profunda degradação das coberturas, das janelas e do interior das assoalhadas, minadas pela infiltração da água das chuvas e com directa influência na estabilidade das paredes, que ameaçam desmoronar-se”, lê-se no documento dos independentes, que reuniu o consenso entre os deputados municipais das várias bancadas, recomendando-se que seja levada a efeito “uma intervenção urgente que, no mínimo, consolide o edifício e evite a sua derrocada”.Na noite de 9 de Abril, parte do telhado ruiu, sem causar danos, uma vez que o desabamento ocorreu para o interior do edifício que se encontra devoluto. Após o incidente, gerou-se um movimento social forte, tendo sido criada a 19 de Abril, por um grupo de cidadãos, uma página na rede social facebook que neste momento conta com mais de 3.500 membros.

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