Qual vai ser o desempenho da selecção portuguesa no mundial da África do Sul?Espero, à semelhança de todos os portugueses, que seja excelente e que nos encha de orgulho. Penso que os quartos de final são o objectivo mínimo a conseguir. Depois, jogo a jogo, é tentar chegar à final e vencer. Mas tenho consciência de que será muito complicado porque há boas equipas com mais favoritismo do que nós.O que faz falta em Alverca do Ribatejo?Meios e formas de diversão durante o dia. Faltam locais onde as pessoas possam beber café ou ler o jornal sem grandes confusões. Não há muitos em Alverca. Depois os acessos que não existem. Faz-se tudo mas não se pensa nos acessos. Que é o grande caos de Alverca. A Estrada Nacional 10 está mais que saturada e o projecto para a variante ainda não saiu do papel.Morreu em Azambuja uma pessoa colhido por um toiro durante a Feira de Maio. É adepto das largadas de toiros?Não. Acho que isso é um massacre para os animais. Como não sou aficionado não costumo ir a festas como a Feira de Maio, em Azambuja, ou o Colete Encarnado, em Vila Franca de Xira. Em caso de colhidas deveriam ser as próprias pessoas que vão lá para dentro a assumir todas as responsabilidades. Quem se mete lá dentro tem que ter a noção de que o animal foi posto lá para correr. Aquilo devia ser um meio de diversão e não uma forma de se perderem vidas. As pessoas deviam ter mais cuidado e não arriscar tanto.Ficou triste pela não subida de divisão do Futebol Clube de Alverca?Sim, fiquei. Gostava muito de um dia ver o Alverca de volta à primeira divisão nacional de futebol. Sei que isso é pouco provável durante os próximos anos, mas num futuro mais longínquo penso que é possível. As coisas levam o seu tempo.Onde vai passar as férias este ano?Ainda não sei. Mas talvez vá para a zona norte. Lamego e Vila Real.Os portugueses comem bem?Não. Gostam de comer muito mas não comem bem. Ser tipicamente português é ter prato cheio. Comer feijoada e cozidos. Esses pratos mais pesados. Então e o resto? Que acha das medidas do Governo para apertar o cinto?Ainda não estou devidamente informado sobre as medidas do Governo e um pouco renitente sobre as suas reais consequências. Ainda não estou totalmente esclarecido à semelhança de muitos portugueses, certamente. Ainda há muitas dúvidas na opinião pública. Acho que as pessoas não têm a mínima noção do que está para vir. O resultado final de todas estas medidas e a duração das mesmas são, neste momento, uma grande incógnita. Não sabemos se irão ser adoptadas durante um ano, dois, três ou até mais. Como as coisas estão há uma grande indefinição ainda e pouca informação.