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Provas superadas na edição XV do Challenger da NERSANT

Provas superadas na edição XV do Challenger da NERSANT

A primeira prova foi os discursos. Na mesa que apresentou a prova que decorreu este fim-de-semana sentaram-se três presidentes de câmara (Chamusca, Barquinha e Constância), a organização da prova e o seu director técnico. Miguel Pombeiro foi quem se alongou mais e tudo indica com uma boa razão: o autarca da Barquinha tem um parque ribeirinho como não há igual na região e quis anunciar em primeira mão que nos próximos três anos as obras vão continuar. Apesar dos ruídos de fundo, uma vez que o pessoal já estava equipado e pronto para a aventura, foi fácil perceber as motivações do autarca e o plano de trabalhos para os próximos tempos. Os presidentes da Chamusca e Constância, respectivamente Sérgio Carrinho e Máximo Ferreira, fizeram também as honras da casa e mostraram aquilo que sempre foram desde a primeira edição desta prova: bons parceiros e autarcas disponíveis para abrirem o concelho ao turismo de aventura desde que isso seja sinónimo de mais movimento económico e de crescimento populacional. Este ano o Challenger teve a participação de 29 equipas. A primeira prova foi uma voltinha pela vila da Barquinha num misto de prova física e cultural. Depois do jantar ao ar livre a noite foi de emoções fortes pelas encostas do rio Tejo do lado do Arripiado com uma visita de canoa ao castelo de Almourol para picar o ponto. No sábado de manhã realizou-se a prova mais dura do Challenger: descida de canoa pelo Tejo, cerca de um quilómetro até à ribeira da Foz e depois subir a pé a ribeira cerca de quinhentos metros. Enquanto dois elementos da equipa subiram o leito de uma ribeira de água barrenta com alguma lama e silvas pelo caminho, os outros dois esperavam para iniciarem uma volta a pé e de bicicleta pela charneca. Momento para se verem os verdadeiros atletas do enduro. À tarde foi outra vez o rio a servir de cenário com uma brincadeira que deixou muita gente a pensar. Construir uma jangada e descer meio quilómetro de rio até ao cais de Constância, no Tejo. Divertida e a provar que um homem nunca sabe tudo mesmo que julgue já ter passado a linha do equador. O arborismo e o slyde na ponte de Constância, constituem também uma das actividades mais enriquecedoras desta prova. Para alguns já é pêra doce mas para outros as provas radicais que se podem praticar no parque Almourol ainda são desafios arrepiantes. Curiosamente é possível ver jovens de 16 anos a fazerem com uma perna às costas exercícios que outros com 30 anos tremem de medo só de olhar para as alturas.À noite realizou-se aquela que já é a rainha de todas as provas do Challenger que é a descida do Zêzere em canoa quando a noite começa a cair. Este ano bateram-se todos os recordes. O rio estava com um caudal que trouxe toda a gente por ali baixo sem ser necessário remar muito e ultrapassar as habituais barreiras quando a água escasseia no leito do rio. A maioria das equipas fez a prova em pouco mais de uma hora e percorreram cerca de 10 quilómetros de rio. Um feito para a grande maioria dos participantes.Pela noite dentro a prova do Karaoke foi animada e por volta da meia-noite os prémios já estavam a ser entregues. Os Bombeiros de Abrantes ganharam o prémio Fair Play. A equipa NERSANT-Direcção venceu o Challenger e ainda arrebatou o prémio de equipa menos jovem. O presidente da Associação Empresarial da Região de Santarém – Nersant, José Eduardo Carvalho, fez questão de antes da entrega dos prémios, elogiar a organização do Challenger deste ano e o excelente trabalho de Diogo Ramos que foi o seu director técnico.
Provas superadas na edição XV do Challenger da NERSANT

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