uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Brasplanta aumentou em 55 por cento a produção de hortícolas em estufa

Brasplanta aumentou em 55 por cento a produção de hortícolas em estufa

Inauguração foi no sábado na freguesia de Várzea, Santarém

Empresa de produção de hortícolas para o fresco e a agro-indústria investiu 896 mil euros com apoio do Programa Proder.

A Brasplanta – Viveiros de Plantas, Lda. investiu perto de 900 mil euros para aumentar em 9.200 metros quadrados a área produtiva de viveiros hortícolas em estufa. A empresa já detinha mais de 19 mil metros quadrados de viveiros e reforça assim a sua capacidade produtiva, respondendo à demanda do mercado. No sábado, dia 5, a empresa, sedeada na freguesia da Várzea, Santarém, juntou dezenas de convidados e amigos, entre os quais o recém-empossado director regional de agricultura, Nuno Russo, para dar a conhecer a nova área de viveiros, a funcionar desde Fevereiro.Com viveiros de plantas desde 2001 a Brasplanta fornece o mercado do fresco e a agro-indústria com variedades como alfaces, couves, melões, melancias, pimentos, tomate, entre muitos outros produtos.“Apresentámos um primeiro projecto ao III Quadro Comunitário de Apoio. Concretizámos agora o aumento de 55 por cento da área de estufas da empresa, fruto de 896 mil euros investidos com apoio do programa Proder, além de 160 mil euros extra-projecto, para beneficiação da zona envolvente da área de produção”, explica Ordélio Silva, que com Licínio Pereira, forma a dupla de engenheiros agrónomos sócios da Brasplanta.As estufas são tecnologicamente avançadas. Tudo é automatizado. O sombreamento e arrefecimento das plantas com recurso a rega durante o Verão, o seu aquecimento durante o Inverno, a limpeza e desinfecção de tabuleiros, a máquina que processa 800 tabuleiros por hora para as estufas. Apenas oito a dez dos 26 funcionários da empresa trabalham directamente nas estufas. Depois de colocada a semente nos tabuleiros, em pequenos cubículos, distribuídos por bancadas, as plantas estão entre três a 12 semanas em crescimento, dependendo da espécie, antes de seguirem para os agricultores.Através de empresas como a Monliz e a Bonduelle, a Brasplanta exporta os seus produtos e fornece também os mercados abastecedores de Lisboa, Porto e Santarém. Tem ainda contratos com agricultores que fornecem as bases logísticas do Intermarché, Lidl, Continente e Jerónimo Martins. “Para 2010 está nos nossos planos ultrapassar dois milhões de euros de facturação. A pensar no futuro e na expansão da produção comprámos terreno de 35 mil metros e veremos o que o mercado nos vai exigir. Trabalhamos numa área entre o Porto e Odemira mas não excluímos que o futuro possa passar pela Galiza e Estremadura espanholas, que tem necessidade deste tipo de produtos”, admite Ordélio Silva.
Brasplanta aumentou em 55 por cento a produção de hortícolas em estufa

Mais Notícias

    A carregar...