Ladrões abriram o cofre-forte e levaram algumas centenas de euros, assim como vários portáteis da Escola D. António Ataíde, na Castanheira do Ribatejo. Durante o roubo os assaltantes vandalizaram as instalações da escola que já tinha sido visitada pelos amigos do alheiro. Videovigilância está para breve.Jorge Afonso da SilvaA Escola do 1º,2º e 3º ciclos D. António de Ataíde, na Castanheira do Ribatejo, concelho de Vila Franca de Xira – assaltada na madrugada de sexta-feira, 4 de Junho – não possui alarme nem sistema de videovigilância.As autoridades suspeitam tratar-se de um grupo (de 4 ou 5 jovens) que conheciam a escola pela forma como actuaram. Um dos fortes indícios prende-se com o facto do edifício do 1º ciclo – inaugurado o ano passado e situado a poucos metros dos restantes – ter sido o único que não teve a visita dos ladrões. Coincidência ou não também era o único que já tinha alarme instalado.Os prejuízos são avultados. Os ladrões conseguiram abrir o cofre-forte da escola com um objecto perfurante e levaram várias centenas de euros. Além disso foram levados alguns portáteis e por onde o grupo passou deixou um rasto de destruição e vandalismo. De acordo com a Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DREL) está neste momento em curso a nível nacional um programa para equipar todas as escolas do 2º e 3º ciclos e secundárias com sistema de videovigilância. Apurámos que neste momento um desses sistemas está a ser instalado na escola.A directora do Agrupamento de Escolas D. António de Ataíde, a que o estabelecimento pertentce, revelou estar preocupada com o sucedido mas escusou-se a prestar mais esclarecimentos dizendo que “relativamente aos danos causados pelo assalto isso não teria interesse jornalístico”. Carla Ferro recusou-se igualmente a comentar o facto da escola não ter um alarme, mas confirmou que a mesma já tinha sido assaltada anteriormente, sem no entanto atingir a dimensão deste último assalto.Discurso cauteloso tem também o presidente da associação de pais do estabelecimento de ensino. Carlos Simões limitou-se e expressar a sua preocupação e a dizer que nesta fase não podia adiantar mais comentários.O assalto obrigou ao encerramento da escola durante todo o dia de sexta-feira, 4 de Junho, e aos alunos que chegavam à entrada era-lhes dito que não havia aulas. A normalidade regressou à escola na segunda-feira seguinte. No local esteve a GNR e uma viatura dos bombeiros da Castanheira do Ribatejo.Neste momento está a decorrer a investigação que está a ser levado a cabo pela Guarda Nacional Republicana que assim que estiver concluída, seguirá para o Ministério Público, já que se trata de um crime público.