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Nair Carvalho

20 anos, técnica de turismo, Azambuja

“Por muito que cortem nos salários as pessoas não vão mudar enquanto não se sentirem mesmo apertadas. Parte de cada um fazer alguma coisa. Trabalhei num supermercado e vi que é aos mais pobres que toca a crise. O pobre só não leva mais barato porque não há. Só leva coisas para comer e mesmo assim vai sempre cortando. Vemos pessoas a fazerem avios de mês e cortar, enquanto que outras não têm necessidade disso”.

Tem algum livro à cabeceira?Não sou muito de leituras e nesta fase não tenho tempo. O trabalho é muito e falta até tempo para coisas tão simples como ver televisão. O tempo que me resta é para estar com a família e para descansar. Qual é a sua viagem de sonho?A minha viagem de sonho seria a Cuba. Passar duas semanas num hotel e não ter que fazer nada. Ficar sem comunicação com o mundo. Saber que a minha família e amigos estavam bem, mas tirar mesmo férias de tudo.Tem medo do cancro da pele?Posso estar deitada na areia a torrar, na praia, mas tenho sempre cuidado. Uso protector e fujo das horas em que o calor é abrasador. Sou muito de cremes e tenho em conta todas as prevenções.Prefere biquini ou fato de banho?Prefiro o biquini (risos)… É mais prático. Há quem não goste, mas a mim agrada-me ficar com as marcas do biquini.Seria capaz de alinhar numa dieta louca de Verão?Nunca fui de alinhar nessas dietas malucas. Isso de perder peso em pouco tempo é impossível. Mais vale emagrecer progressivamente e ficar como se quer. Nem que isso demore anos. É preferível optar por uma dieta mais sustentável. O curso profissional é um bom passaporte para o mercado de trabalho?Sinceramente não me posso queixar. Os meus professores foram exigentes e prepararam-nos bem. Tirei o 12º ano de um curso profissional de turismo em Alenquer. Não coloquei a faculdade de parte, mas na altura não pude continuar. Há quem tenha ideia de que num curso profissional não se faz nada, mas isso não corresponde à verdade. É até um curso muito mais trabalhoso.Ajuda nas tarefas domésticas lá em casa?Ultimamente não tenho muito tempo, mas lá em casa ajudava os meus pais em algumas tarefas domésticas e não tinha problema nenhum nisso. Fui educada a saber fazer tudo numa casa e a ajudar quando é preciso.Tem alguma ideia para ajudar a acabar com a crise?Acho que tem tudo a ver com hábitos. Por muito que cortem nos salários as pessoas não vão mudar enquanto não se sentirem mesmo apertadas. Parte de cada um fazer alguma coisa. Trabalhei num supermercado e vi que é aos mais pobres que toca a crise. O pobre só não leva mais barato porque não há. Só leva coisas para comer e mesmo assim vai sempre cortando. Vemos pessoas a fazerem avios de mês e cortar, enquanto que outras não têm necessidade disso.

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