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A pequena que quer ser uma grande cavaleira

A pequena que quer ser uma grande cavaleira

As ligaduras que envolvem as patas da égua são cor-de-rosa. Assim como o suador entre o dorso do cavalo e a sela, o stick colocado na sua mão e o cabresto (corda) que é segurado pelo padrinho. “A ideia do cor-de-rosa é porque ela é pequenina e tem a tendência para essa cor. Além disso, todos os cavaleiros têm uma cor e esta é aquela que a Mariana diz que lhe dá mais sorte”, explica o pai orgulhoso, Emídio Miguel Mascarenhas, 36 anos, motorista de profissão e cavaleiro amador.Mariana Mascarenhas tem apenas cinco anos. Montou pela primeira vez há cerca de dois anos durante as festas populares da Póvoa de Santa Iria, de onde é natural. Na última quinta-feira, feriado de 10 de Junho, Dia de Portugal de Camões e das Comunidades foi a grande atracção do tradicional desfile de campinos, cavaleiros e de vários elementos de associações desportivas e culturais da terra, pelas ruas da freguesia do Forte da Casa, concelho de Vila Franca de Xira, inserido nos festejos em honra do Sagrado Coração de Jesus que animaram a vila até 13 de Junho. “A égua é menina e chama-se Eva. Não tenho medo de montar e nunca tive nenhum problema. Só quando ela está mais inquieta é que tenho medo mas aí o pai ajuda”, revela a destemida Mariana que sonha um dia ser uma grande cavaleira. Com o toque (capacete) na cabeça e sempre com o olhar dos mais adultos por perto, a pequena não passou despercebida às dezenas de pessoas que se juntaram para assistirem ao desfile. “Olha que menina tão gira” diziam uns. “Aquela ali vai toda cor-de-rosa”, exclamavam outros. Certo é que ninguém ficou indiferente. Jorge Afonso da Silva.
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