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Festas de Alhandra animam freguesia durante quatro dias

Em tempo de festejos quem vive em Alhandra não fica indiferente aos quatro dias de animação na freguesia. Mas esta altura também é importante para lembrar o que faz falta na freguesia, como um centro de saúde, e enaltecer as condições de vida que a vila já oferece.

Paulo Araújo 29 anos, Empregado de Balcão.Paulo Araújo mora em Arruda Dos Vinhos mas trabalha na loja do pai que vende peças para automóveis. Assume que nunca foi às festas de Alhandra, mesmo quando viveu na vizinha freguesia do Sobralinho. Nessa altura manteve uma ligação mais próxima com a vila ribeirinha que considera ser uma terra “interessante”. “Neste momento a zona ribeirinha é muito agradável para se estar e passear. Principalmente durante o Verão”, aconselha. Hoje não visita Alhandra com regularidade e por isso é-lhe difícil dizer o que acha que faz mais falta ou está menos bem na vila. “Não tenho uma opinião formada sobre esse assunto”, assume.Guiomar Laranjeira39 anos, Funcionária de empresa de móveis Guiomar Laranjeira tem 39 anos e mora na freguesia do Sobralinho, vizinha de Alhandra, terra onde trabalha há cerca de 10 anos numa empresa ligada ao ramo dos móveis e mobílias. Mãe de dois filhos afirma que, quando pode, vai com eles até à zona ribeirinha passear junto ao Rio Tejo. “Uma zona muito boa”, diz. Considera que Alhandra evoluiu muito nos últimos anos e que se transformou numa terra bonita e com muitos pontos de interesse como toda a zona ribeirinha. Mas faz falta fazer ainda um trabalho de base. “É preciso haver mais divulgação da terra. Se Alhandra fosse mais divulgada as pessoas vinham visitar mais a vila. Temos uma boa restauração, é uma zona pacata e saudável para se viver”, garante Guiomar Laranjeira.Cidália Carapinha51 anos, Empregada de Balcão+Os pais mudaram-se para a vila de Soeiro Pereira Gomes e Cidália Carapinha, na altura com apenas sete anos, acompanhou os familiares na mudança. Nasceu no Alentejo em Montemor-o-Novo há 51 anos. Funcionária numa loja de electrodomésticos confessa que gosta de viver em Alhandra e do ambiente que se respira na terra. Habita do outro lado da vila – para quem segue na estrada de À dos Loucos – mas sempre que pode dá um salto até às festas em honra de São João, padroeiro da vila à beira Tejo plantada. Quando questionada sobre o que, na sua opinião, faz mais falta a Alhandra a moradora tem mais dificuldades em responder. “Sinceramente, assim de repente, não sei muito bem o que faz falta”, afirma com um sorriso.Maria da Luz 60 anos, Agente FuneráriaNatural de Pedrógão Grande, Maria da Luz, 60 anos, rumou até à freguesia de Alhandra, concelho de Vila Franca de Xira, com 18 na companhia dos pais. Pelo meio esteve emigrada durante 19 anos no Luxemburgo e há 16 que se estabeleceu definitivamente na vila ribeirinha, onde diz gostar de viver. “É uma vila pacata. Não tem muitos divertimentos e as pessoas conhecem-se praticamente umas às outras e gostam de conviver”, garante Maria da Luz. Quanto ao que faz falta na terra não tem dúvidas. “É preciso um posto médico em condições e com mais assistência. Para termos uma consulta, às vezes ficamos meses à espera. Há anos que prometem um centro de saúde. Sei que está previsto a construção de um novo num terreno que era da paróquia. Será que é desta vez que vamos ter um posto de saúde em condições?”, questiona Maria da Luz.Artur Cardoso69 anos, EmpresárioNatural de Alhandra, Artur Cardoso, 69 anos, confessa que não é muito adepto de festas e que não faz intenção de marcar presença nos festejos em honra de São João que se comemoram na sua terra. Ao longo das últimas décadas reconhece que a vila em que nasceu já não é a mesma em que hoje vive. “Mudou para melhor. Tem uma zona ribeirinha fantástica. Está muito mais evoluída. Virada para o Tejo e para o desporto. Mas é uma terra pequena onde não se pode esperar muito mais”, afirma. Artur Cardoso tem, no entanto um lamento. “É uma zona um pouco poluída e com muitas casas velhas. Além disso tem uma população envelhecida. Mas isso é a ordem natural das coisas”, refere o empresário.

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