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“Empresas são a coluna vertebral da nossa sociedade civil”

Ex-secretário de Estado da Indústria, Castro Guerra, homenageado pela Nersant em Santarém
O ex-secretário de Estado da Indústria no anterior Governo, António Castro Guerra, destacou terça-feira, 8 de Junho, em Santarém o papel que o tecido empresarial tem na vida do país e exortou os empresários “a recriar a esperança e lutar contra a adversidade” neste “momento particularmente difícil”. “Porque sem sacrifícios não se vai lá”, alertou o actual presidente do conselho de administração da Cimpor.“Sou dos que pensam que sem uma sociedade civil forte não há uma sociedade moderna. E de facto o que este país precisa é de uma sociedade civil forte, sendo certo que as empresas são a coluna vertebral da nossa sociedade civil e dentro delas as PME (pequenas e médias empresas)”, disse Castro Guerra durante a cerimónia de atribuição do Galardão Empresa do Ano, onde recebeu a Medalha de Ouro da Nersant.Quanto à homenagem de que foi alvo pela associação empresarial da região de Santarém, pela sua acção enquanto governante no apoio às empresas, Castro Guerra diz que se limitou a cumprir o seu dever. “Cada um tem a sua maneira de se fazer cumprir. A minha é cumprir o meu dever, servir o meu país”, declarou, elogiando também aqueles que o inspiraram no seu trabalho, como os quadros do Ministério da Economia Nelson de Sousa, Rui de Brito, Luís Filipe Costa e “velhos amigos” como Rocha de Matos e António Barros.Confessando a amizade que o liga desde há 15 anos ao presidente da Nersant, José Eduardo Carvalho, o homenageado referiu que o galardão “terá porventura mais uma componente de simpatia do que de mérito pessoal meu”. Mas agradeceu o gesto. “Porque já dizia Hegel: nós também perseguimos o reconhecimento público”.Antes, na cerimónia realizada no Convento de São Francisco perante cerca de duas centenas de pessoas, o presidente da Nersant fez o elogio de Castro Guerra pela sua actuação numa altura em que o tecido empresarial vivia uma situação conturbada, devido ao acumular de falências, aos conflitos laborais, às elevadas taxas de juro, à pressão fiscal.“Neste turbilhão de problemas, e sofrendo pressão de toda a ordem e de todo o lado, o professor Castro Guerra tinha disponibilidade para ouvir empresários, para atender às solicitações mais diversas e encontrar soluções para impedir o encerramento de empresas”, afirmou José Eduardo Carvalho, acrescentando: “Partilhámos com ele a resolução dos problemas de algumas empresas com grande relevância económica e social na região e ficámos surpreendidos pela sua entrega e empenho”.E, disse ainda o presidente da Nersant, “no meio deste mar de problemas ainda teve capacidade para conceber e implementar um conjunto significativo de medidas anti-crise que serviram para atenuar e amortecer os efeitos mais devastadores da recessão”. A Medalha de Ouro da Nersant foi entregue pela sétima vez em 21 anos de vida da associação. A acompanhar José Eduardo Carvalho na outorga estiveram Rocha de Matos e Ferreira de Barros

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