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31 anos do jornal o Mirante

Cláudia Chambel 31 anos, educadora social, Vila Franca de Xira

“Sou uma optimista por natureza. Leio muitos livros sobre optimismo. Tento com os meus colegas, com a minha família e com os meus amigos ver sempre o lado bom das coisas. Acredito que se depositarmos expectativas positivas nos outros elas vão acabar por concretizar-se”

O que aproveita para fazer nos tempos livres?Como fui mãe há poucos meses aproveito para cuidar da minha filha e para estar com ela. Aproveito para namorar um pouco e para estar com os amigos mais próximos. Gosta de ler?Sempre gostei muito de estudar e de ler embora ultimamente não tenha muito tempo. Conseguir ler o jornal para mim é uma vitória. Gosto de livros que retratem histórias da vida real. Por outro lado também gosto de uma leitura mais romântica. Livros que falem de grandes mulheres e de grandes homens e daquilo que foi a sua vivência enquanto pessoas. É leitora de José Saramago?Curiosamente tenho alguma dificuldade em ler José Saramago. É um pouco estranho aquilo que vou dizer, mas parece que agora fiquei mais sensível a conhecer este grande nome. Vi retratadas no cinema e em teatro algumas obras e gostei muito.Vibra com a festa brava?Sou aficionada. Sempre fui. Vivo em Vila Franca de Xira desde os seis anos. Sinto muito o concelho e as tradições. Hoje [2 de Julho] pela primeira vez vou deixar a minha filha de sete meses com os avós para desfrutar um pouco do Colete Encarnado. Porque é que muitas pessoas optam por ter filhos mais tarde ou até mesmo não ter?Acho que também tem que ver com o facto das mulheres estudarem até mais tarde e quererem ter a sua vida minimamente organizada. Penso que a principal razão não é a questão económica. Os incentivos não são muitos, mas não se pode esperar por uma altura ideal. Se temos esse projecto de vida temos que lutar por ele. Nunca há condições ideais para se ter um filho. Deixa-se influenciar pelas tendências da moda?Algumas vezes sim. Hoje tenho uma leggies… Acho que todas as mulheres são um bocadinho vaidosas. Procuro sempre acompanhar algumas tendências, mas não excessivamente. Não sou escrava da moda, mas gosto de ter algumas peças actuais. Qual é a sua especialidade na cozinha?Bacalhau com natas. Gosto muito de fazer petiscos. Sapateira, uns camarões, uma amêijoa à bulhão pato… Adoro receber pessoas. Só não gosto de arrumar a cozinha. Essa parte deixo para o marido (risos) na conciliação das tarefas domésticas. O que não suporta no ser humano?A desonestidade. O facto das pessoas não dizerem sempre a verdade. Há quem arranje problemas e confusões onde elas não existem. É uma optimista nata?Sou uma optimista por natureza. Leio muitos livros sobre optimismo. Tento com os meus colegas, com a minha família e com os meus amigos ver sempre o lado bom das coisas. Acredito que se depositarmos expectativas positivas nos outros elas vão acabar por concretizar-se.

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