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Alenquer aprova programa de compensações para avançar com investimentos na Ota

Pacote vai ser discutido a 20 de Julho na Assembleia Municipal de Azambuja
A Assembleia Municipal de Alenquer aprovou o Programa de Acção Alenquer/Azambuja, que prevê medidas para agilizar projectos urbanísticos na Ota (Alenquer), onde as medidas preventivas do aeroporto condicionaram durante mais de uma década o desenvolvimento daquela localidade. O Programa de Acção Territorial foi aprovado por maioria com 26 votos a favor das bancadas do PS e PSD, cinco contra da CDU e quatro abstenções, uma das quais do Bloco de Esquerda, duas do CDS/PP e uma do PSD.O Programa de Acção Alenquer/Azambuja, que vai ser discutido a 20 de Julho na Assembleia Municipal de Azambuja, visa “criar melhores condições de atractividade”, sobretudo de actividades económicas, que venham criar novos postos de trabalho e promovam um desenvolvimento sustentável da zona estratégica de intervenção, afectada pelas condicionantes - ocupação e utilização do solo - impostas pelas medidas preventivas do aeroporto na Ota. Em simultâneo, defende-se a protecção e conservação de áreas de grande valor ambiental e a requalificação dos núcleos urbanos e centros históricos. Entre os projectos para a reconversão dos aglomerados urbanos, destaca-se a elaboração de diversos planos de pormenor e de urbanização com vista a um melhor ordenamento e a reabilitação urbana de Alenquer, do Carregado e do eixo urbano Azambuja/Aveiras de Cima.O Programa de Acção Territorial da Zona Estratégica de Desenvolvimento de Alenquer/Azambuja contempla mais de 330 milhões de euros em investimentos públicos e privados até 2017. A criação e a requalificação de áreas destinadas a actividades económicas são também prioridades desde plano, além da reabilitação de áreas ambientais e paisagísticas relevantes e novas acessibilidades.O programa de investimentos para Alenquer e Azambuja enquadra-se no Plano de Acção do Oeste e de mais quatro municípios da Lezíria do Tejo (Santarém, Cartaxo, Rio Maior e Azambuja), assinado entre vários municípios e o Governo em 2008, e aponta para uma nova política de ordenamento do território, assente na revisão dos respectivos planos directores municipais.

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