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“Acontece no Museu” de Ourém arranca com Pedro Almeida Vieira

O escritor Pedro Almeida Vieira foi o primeiro convidado do novo ciclo de iniciativas promovido pelo Museu Municipal de Ourém e designado “Acontece no Museu”. Uma sessão cultural que remete para o antigo programa de televisão “Acontece” e que na sua primeira edição serviu para apresentar a mais recente obra do autor, “Corja Maldita”.No sábado, dia 10, Pedro Almeida Vieira foi apresentado pelo amigo, o vereador José Alho (PS), que recordou o princípio da amizade, aquando da luta pela lampreia na ribeira de Seiça. A O MIRANTE o escritor confessou que a sua relação com Ourém se deve muito a essa amizade, sobretudo no período em que ele e José Alho foram dirigentes nacionais da Quercus.Notando que a visibilidade do concelho está bastante ligada a Fátima, apontou que se deveria promover mais a vertente histórica relacionada com o Castelo de Ourém. Reconheceu porém que esse objectivo “é mais trabalhoso que promover Fátima”, que se divulga a si mesma.Também ambientalista, comentou que Fátima tem de acautelar o seu crescimento, correndo o risco de se transformar num “inferno de betão”. “Embora haja sítios piores”, deve-se procurar pelo equilíbrio.Na sua mais recente obra, “Corja Maldita”, o escritor retrata a segunda metade do século XVIII e a Companhia de Jesus. Perante algumas dezenas de curiosos, Pedro Almeida Vieira contou um pouco de como se iniciou a sua carreira de escritor, os seus romances, sempre alvo de uma profunda investigação histórica, e a sua visão da realidade actual quando comparada com o Portugal do passado. “A história está sempre a repetir-se, há tiques que os políticos têm que nós vemos no passado”.Pedro Almeida Vieira é natural de Coimbra, tendo-se licenciado em engenharia biofísica. Foi jornalista “free-lancer” e colaborou com jornais como o Expresso ou o Diário de Notícias. Com diversas publicações didácticas na área do ambiente, é autor de vários romances históricos, entre eles “A mão esquerda de Deus”, obra finalista do Prémio Literário Casino da Póvoa.“Perdeu-se um doutorado, ganhou-se um romancista”, comentou José Alho. O ciclo “Acontece no Museu” vem juntar-se aos ciclos mensais de cinema que já decorrem no espaço.

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