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Cuidar da gestão, da imagem e das relações públicas com um sorriso na cara

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Rita Cavaleiro é um dos rostos da Escola Internacional de Línguas de Santarém

Quando era mais nova Rita sonhava ser educadora de infância, algo que pôs de lado na sua mente por se considerar uma profissional realizada.Ricardo Carreira

Quem entrar nas instalações da Escola Internacional de Línguas (EIL) em Santarém não deixará de notar a presença de Rita Cavaleiro. É ela quem recebe pais, alunos, professores, sempre com um sorriso, há cerca de 11 anos, naquele estabelecimento onde se ensina a língua inglesa, espanhola, alemã e francesa.Cabe-lhe fazer um pouco de tudo, desde a gestão do sector administrativo à análise da situação financeira, passando pela interacção com os protagonistas da EIL – alunos, professores e pais - sem esquecer a directora da escola, Eduarda Reis. Rita Cavaleiro prefere sobretudo o contacto com as pessoas. Mas não se pense que é em português. Com seis professoras nativas de inglês e mais três de alemão, espanhol e francês, a profissional tem de demonstrar diariamente o que aprendeu em línguas ao longo de mais de uma década. Expressa-se bem em inglês, “arranha” o espanhol, e apesar de ter tido alemão e francês, com a falta de prática foi esquecendo o essencial. Frequentou ainda um curso de mandarim, que lhe permite entrar numa qualquer loja e cumprimentar todos com um sonoro: “Ni hao!”. No longínquo ano de 1999, e após uma experiência de cinco meses numa imobiliária, Rita Cavaleiro foi admitida na EIL. “Tem sido uma experiência excelente na qual me sinto realizada por trabalhar com profissionais excepcionais, rodeada de tecnologias que estão constantemente a ser actualizadas e num ambiente que tem contribuído para que incremente a minha formação em diversas áreas”, conta Rita Cavaleiro. As salas de aulas estão equipadas com quadros interactivos, DVD, ar condicionado, plataforma de ensino, e-learning e toda uma parafernália de tecnologias e equipamentos onde Rita foi bebendo um pouco de cada informação. Quando era mais nova Rita sonhava ser educadora de infância, algo que pôs de lado na sua mente por se considerar uma profissional realizada.No contacto com os professores, recebe deles o feedback em relação ao trajecto que os alunos estão a fazer e é, muitas vezes Rita Cavaleiro, que faz a primeira abordagem com os encarregados de educação que se deslocam à escola para saber como estão a evoluir os filhos.Lida com crianças que frequentam o terceiro ano de escolaridade mas também com os adolescentes do 12.º ano, que têm uma aprendizagem paralela ao ensino convencional com os cursos ministrados na EIL. E considera que é bonito ver a evolução que muitos vão registando ao longo dos anos. Afinal, são 400 alunos provenientes, na grande maioria de Santarém e do concelho, mas também de Coruche ou Salvaterra de Magos, para dar dois exemplos mais afastados. São muitos alunos mas Rita conhece-os quase todos. Em período de férias grandes como o que se vive, o ritmo dentro da escola abranda, mas não pára. Decorrem os chamados Cursos de Verão, intensivos, destinados a todo o tipo de interessados em aperfeiçoar os seus conhecimentos nas quatro línguas estrangeiras. “É natural haver nesta altura um ambiente mais calmo mas prefiro o reboliço do período de aulas em que há um contacto permanente entre todos”, conta Rita, que também inclui nas suas tarefas a deslocação a entidades bancárias, a recepção dos pagamentos, o encaminhamento das situações que chegam por telefone ou por e-mail e as inscrições dos alunos.O momento alto do ano para a escola ocorre em Setembro, com a cerimónia de entrega dos diplomas de mérito aos alunos que obtiveram aproveitamento. Nessas e noutras alturas, Rita recebe muitos sinais de carinho e respeito dos alunos, mas também partidas, especialmente dos mais velhos do nível First Certificate. Como colocarem no seu computador, na sua ausência, papelinhos com mensagens do género “i love you”, “és única” e outros piropos.Outra situação marcante e engraçada que ficou na memória de Rita foi a viagem a Londres em 2009, durante quatro dias. Na companhia de alunos e professores, visitou os locais mais emblemáticos da capital inglesa e puderam viver a realidade de estar num país onde a língua tinha de ser, obrigatoriamente, posta à prova. Pelo menos, devia.“Quando chegámos ao aeroporto um aluno do quinto ano disse-me que não queria um produto com queijo e eu disse em português ao funcionário da cafetaria «Olhe, se faz favor, é sem queijo». O homem ficou a olhar para mim surpreendido e eu lá lhe disse: «I’m sorry, no cheese please»”, recorda com um sorriso Rita Cavaleiro.
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