Recuperação do antigo Cinema Império poderia custar cerca de 500 mil euros
O arquitecto convidado pela Câmara de Coruche para apresentar à Fábrica de Igreja Paroquial do Couço uma solução técnica sobre a viabilidade de requalificação do antigo Cinema Império sustenta que essa seria uma hipótese mais cara do que a construção de um novo equipamento. Carlos Janeiro recorda que foi convidado pelo presidente da autarquia, Dionísio Mendes (PS), para fazer um estudo de viabilidade para aquele espaço, quando ainda não existia uma intenção de projecto. Diz o arquitecto que se limitou a fazer o estudo do local “a olho”, avaliando o estado geral da construção, e que, em função da sua análise e da vontade do edil, elaborou um pequeno programa de utilização/construção que mereceu os elogios tanto do padre do Couço como do presidente da câmara.“Na realidade, e dado o estado de degradação estrutural, uma simples reforma do espaço, mesmo que mantendo a mesma configuração, exigiria sempre uma verba elevada, pelo que não se cumpririam nem o desejo de fazer uma obra económica nem de converter o espaço em algo funcional”, justifica Carlos Janeiro em nota enviada a O MIRANTE.O arquitecto assume que o custo da construção e reabilitação do antigo Cinema Império poderia ficar em 500 euros por metro quadrado, podendo chegar a 500 mil euros de custo, metade do milhão de euros estimado pelo leitor Nuno Virgílio que, na edição de 8 de Julho, se referia ao custo do projecto. Para Carlos Janeiro, mais que um objecto arquitectónico de qualidade, o antigo cinema Império é um edifício com história local e que faz parte do imaginário de três gerações, tendo o próprio assistido lá a sessões de cinema. “Essa é a principal razão que me levou a propor a manutenção desta estrutura, sendo que recuperá-la (bem e com consciência) se tratará sempre de uma obra mais cara do que construir de novo”, constata.
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