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Vila Franca de Xira recebeu etapa final do campeonato nacional de hóquei subaquático

Vila Franca de Xira recebeu etapa final do campeonato nacional de hóquei subaquático

Modalidade existe em Portugal desde 2006 e tem atraído cada vez mais atletas

As piscinas municipais de Vila Franca de Xira foram o palco da etapa final do campeonato nacional de hóquei subaquático, uma modalidade ainda pouco conhecida no país e que obriga à destreza, esforço físico e concentração dos seus atletas. Os jogadores que competiram na cidade elogiaram as instalações.

Perto de centena e meia de atletas de nove equipas, provenientes de todo o país, estiveram nas piscinas municipais de Vila Franca de Xira para disputar a etapa final do campeonato nacional de hóquei subaquático, uma modalidade ainda pouco conhecida no país.O hóquei subaquático consiste num jogo disputado no fundo de uma piscina, com uma área de jogo de 25 metros por 15 metros, onde as equipas – de seis elementos cada – lutam para empurrar com um taco de 15 centímetros um disco de um quilo e meio de peso para dentro de uma pequena baliza, situada nas extremidades da piscina. Os jogadores fazem todo o jogo em apneia, auxiliados apenas por pequenos tubos, óculos e barbatanas.Para que o jogo seja visível para os espectadores é instalada uma câmara de filmar subaquática, que transmite as imagens do jogo para uma televisão, instalada nas bancadas. Os atletas presentes em Vila Franca de Xira elogiaram a qualidade das instalações. O Clube de Natação da Amadora foi o grande vencedor da final, revalidando o título da época passada. O pódio foi completado pela equipa da AquaCarca/ Corpo e Acção (Carcavelos) e pelos Sharks de Coimbra. Nos restantes lugares ficaram a equipa B do Clube de Natação da Amadora, o Instituto Superior Técnico, GaiaSub, equipa B dos Sharks de Coimbra, a equipa C do Clube de Natação da Amadora e o JuveMaia. “Fazemos um balanço muito positivo da prova, correu tudo muito bem e as instalações são muito boas. O Hóquei Subaquático existe em Portugal há quatro anos e no resto do mundo é praticado desde 1954”, conta a O MIRANTE David Teiga, presidente da comissão de hóquei subaquático da Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas. Originalmente a modalidade servia de treino para os mergulhadores durante o Inverno mas em 1980 passou a ser uma modalidade mais séria. Hoje em dia existem campeonatos do mundo e da europa deste desporto.“É muito giro mas muito aliciante também. Obriga a um grande esforço físico e muita concentração para que tudo corra bem. E temos de estar muito atentos às movimentações do adversário”, conta Daniela Mendes, atleta. “Não é mais caro financeiramente que o hóquei em patins mas é igualmente exigente fisicamente, obriga-nos a treinar várias vezes por semana e para os atletas que aspirem a ir aos campeonatos europeus e mundiais a exigência é ainda maior”, acrescenta.Hugo Freitas tem 26 anos e pratica hóquei subaquático há quatro. Nunca pensou trocar esta modalidade por outra. “Há mais amizade entre os jogadores, não há tantas faltas, apenas a disputa normal pelo disco”, conta.O que ainda vai faltando nestas provas é público para aplaudir as equipas. “Provavelmente se Vila Franca de Xira tivesse uma equipa já haveria uma claque nas bancadas mas assim é normal que esteja pouca gente a ver, para muitas pessoas este desporto passa ao lado, ainda é muito desconhecido e a maioria nem imagina sequer que isto existe e como é que se joga”, acrescenta o nosso interlocutor.
Vila Franca de Xira recebeu etapa final do campeonato nacional de hóquei subaquático

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