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Carlos Fernandes

Carlos Fernandes

Dirigente associativo, 58 anos, Vila Franca de Xira

“Quando se começaram a vender telemóveis eu ria-me deles. Hoje não me vejo sem ele ou sem o computador portátil. São invenções que tomaram conta da nossa vida. Vou agora passar uns dias ao campo e, claro, vou levar o computador comigo (risos)”.

Os saldos compensam?Já fui comprar roupa nos saldos e acho que compensa. Como não me preocupo muito com a moda acho que os saldos são boas oportunidades para comprar algumas peças caras que ficam mais acessíveis. Acho também que no actual momento de crise que vivemos os saldos são importantes para as pessoas que têm menos dinheiro na carteira.No Verão o que sabe melhor: ver uma mulher de biquini ou beber uma imperial?As duas coisas mas uma de cada vez (risos). Gosto de ver uma mulher de biquini mas também gosto de beber a minha imperial fresquinha. Isso é garantido e são imagens de marca do verão.O aquecimento global está a tornar o clima diferente?Sem dúvida alguma. Não me lembro de ter vivido um clima destes no passado. Nunca esteve tanto calor de verão e tanta chuva de Inverno. Nós estamos a ficar com um clima tropical, faz-me lembrar os meus tempos de guerra em Angola. Deixou de haver aquele frio a que estávamos habituados. Isso repercute-se também aqui nos serviços dos bombeiros.Férias no rio ou no mar?É uma boa pergunta. Acho que iria descansar uns dias longe das duas coisas, estou a precisar. Iria para o campo, adoro pinhal, sobretudo a mata de Leiria, que é a região de onde sou natural. Quando vou de férias gosto de descansar a sério. Não apenas um fim-de-semana, gosto de me ausentar e relaxar. E se lhe pusessem uma guitarra nas mãos?Acho que a tentava tocar. Eu tenho uma guitarra, umas violas e um cavaquinho. Mas tenho imensa pena de não aprender a tocar por falta de tempo. De todos os instrumentos que tenho acho a guitarra o mais difícil de aprender. Mas gostava de o fazer e ainda não perdi a esperança.Conseguiria viver sem as novas tecnologias?Teria de conseguir. O problema é que já não me vejo sem elas. Quando se começaram a vender telemóveis eu ria-me deles. Hoje não me vejo sem ele ou sem o computador portátil. São invenções que tomaram conta da nossa vida. Vou agora passar uns dias ao campo e, claro, vou levar o computador comigo (risos).A sua vida dava um livro?Tenho muitas histórias para contar. Hoje em dia toda a gente escreve livros... Se um dia me sentasse a escrever não seria algo para publicar. Seria apenas um conjunto de memórias e anotações para mim mesmo. Mas que tenho histórias giras e interessantes isso tenho, fruto de todos os meus anos como dirigente associativo.
Carlos Fernandes

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