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Voltar à segunda Divisão Nacional é o objectivo do Monsanto

Voltar à segunda Divisão Nacional é o objectivo do Monsanto

Profunda remodelação do plantel para renovar mentalidades e impor dinâmica de vitória

O Grupo Desportivo de Monsanto apresentou o plantel da equipa de futebol de onze que vai disputar o Campeonato Nacional da Terceira Divisão. Do grupo que representou o clube na época passada, ficaram apenas oito jogadores e para já há 13 caras novas no plantel e mais um ou dois jogadores podem vir a completar as opções do treinador Rui Gorriz. É uma clara aposta na renovação.

A estratégia na formação do plantel do Monsanto para a época de 2010/2011 foi a de dar continuidade ao trabalho do final da época anterior altura em que Rui Gorriz substituiu Vítor Alves, no comando técnico da equipa. “A ideia é vencer o maior número possível de jogos, e recolocar o clube de onde não devia ter saído”, disse Rui Gorriz.Por outro lado, Rui Gorriz que se mantém pela segunda época à frente da equipa, garantiu que existe qualidade nos jogadores que tem ao seu dispor. “Queremos rentabilizar mais os jogadores. Queremos estar na luta pela subida à segunda divisão. Mesmo sabendo que, apesar de estarmos num escalão abaixo do ano passado, vamos continuar ter um campeonato difícil”, referiu.As dificuldades passam pelo facto do clube ter que jogar todas as jornadas do campeonato fora do seu espaço e ter que fazer uma reestruturação no plantel. “Não nos estamos a queixar, vamos é ser realistas este ano tudo vai continuar a ser muito difícil, mas também acredito que a reestruturação que fizemos no plantel vai dar resultados”, disse o treinador.Em relação ao plantel para esta época, Rui Gorriz garante que foi feita uma análise ao que foi feito a época passada. “Em função disso a primeira decisão foi a de baixar o orçamento do Monsanto. Orçamento que ficou dentro das perspectivas e da realidade em que estamos inseridos. Depois foi a de trazer jogadores que tinham vontade de envergar a camisola do Monsanto. Procurámos nivelar e fortalecer a equipa nos vários sectores, e acredito que isso está praticamente feito”.Rui Gorriz garantiu que ficou no Monsanto pela forma como foi tratado pelos dirigentes do clube. “Com todas as limitações que existem lutam dia a dia para que falte o mínimo possível. Por outro lado quero voltar a colocar o clube na segunda divisão, se não acreditasse que isso é perfeitamente possível não tinha continuado”, garantiu. “Queremos formar uma família, por isso é importante que os que já estão integrados ajudem os que agora chegaram, porque só com muita amizade e companheirismo vamos conseguir atingir os nossos objectivos. Queremos imprimir aqui uma cultura de vitória”, disso o técnico, acrescentando que se os objectivos não forem alcançados, “É porque eu falhei”.O facto de ter que andar com a casa às costas, e como aconteceu na época passada nunca saber bem onde é que ia jogar ao domingo, não está a preocupar o técnico. “É verdade que é um contratempo, mas temos que o ultrapassar, e acredito que este ano as coisas vão correr melhor. Beneficiamos da compreensão do Atlético Alcanenense. Mas tenho pena de não poder jogar aqui em Monsanto, que é a casa do clube”, disse Rui Gorriz.Garantindo que todos vão trabalhar muito para atingir os objectivos e agradecer o esforço dos dirigentes que lutam diariamente para que os jogadores tenham o máximo possível de condições de trabalho, Rui Gorriz tem o plantel praticamente formado, e é o seguinte: Equipa técnica, Rui Gorriz técnico principal e Fernando Santos adjunto. Jogadores que transitaram da época passada: Filipe, Ito, Dany, Pedro Fazenda, Jamerson, Bá, Bruno e Ragner. As caras novas são: Nuno Ribeiro (ex-Lourosa), Cleber (ex-Alcanenense), Figueiredo (ex-Esmoriz), Pedro Gil (ex-Alcanenense), Roberto (ex-Futebol Clube do Porto), Eraldo (ex-Alcanenese), Catita (ex-Amiense), Vivaldo (ex-Brasil), Elton (ex-Portomosense), P. Mendes (ex-União da Serra), Emanuel (ex-Marinhense), Marçal (ex-Eléctrico) e Vinícius (ex-Brasil).“Nas últimas eleições foi criada uma comissão para as obras do campo” As maiores preocupações para a época que agora se avizinha continuam a ser as de não poderem jogar no seu campo do Pião. “Temos que fazer obras de alargamento do terreno de jogo. Ainda não as conseguimos levar por diante e vamos continuar a ter de andar com a casa às costas. Mas acreditamos que há condições para fazer a obra”, disse o presidente do clube, Rui Henriques.O dirigente garantiu que apesar das contrariedades a ambição dos dirigentes é ganhar. “Apenas pedimos que os jogadores, dentro do campo, façam tudo o que é possível para vencer, nós não pedimos mais do que isso, continuaremos a trabalhar para lhes dar as melhores condições possíveis, tendo consciência das dificuldades que vamos encontrar durante a época quer para treinar quer para jogar”, disse Rui Henriques.“O Monsanto não vai acabar por ter descido de divisão, ou por não ter campo próprio para jogar. De certeza que o clube nunca vai acabar por baixo. E tenho esperança de que as obras do campo irão avançar o mais breve possível. Para o ano, quero ver a equipa a jogar no nosso campo. Precisamos para isso da ajuda dos órgãos autárquicos nos ajudem, principalmente nos processos de candidatura a apoios financeiros. Só por nós não temos possibilidades de fazer as obras”, referiu o presidente.A direcção não pode por si só comandar o clube e tratar da situação do campo. “Por isso nas últimas eleições foi também criada uma comissão formada por pessoas muito interessadas para trabalhar nesse campo. E não tenho dúvida de que vão conseguir avançar com a obra”, garantiu Rui Henriques.
Voltar à segunda Divisão Nacional é o objectivo do Monsanto

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