Presidente da Câmara do Cartaxo desafia os jovens a irem aprender para o estrangeiro
Paulo Caldas considera que essa é a melhor forma de “abrir horizontes” e de adquirir conhecimentos
O presidente da Câmara do Cartaxo desafiou os jovens do seu concelho a irem para o estrangeiro aprender porque essa é a melhor forma de “abrir horizontes” e de adquirir conhecimentos. Num comunicado divulgado no Dia da Juventude, 12 de Agosto, o autarca afirma que os conhecimentos adquiridos daquela forma são importantes para o desenvolvimento do país.“(…) vão para o estrangeiro, aprendam com os outros, tomem contacto com outros modos de estar na vida académica, profissional e mesmo social e depois voltem, com essa mais-valia”, afirmou.Paulo Caldas quer mesmo que seja o Estado a apoiar a ida para o estrangeiro dos jovens que o desejem para que nenhum seja discriminado em função das suas condições económicas. “O Estado tem o dever de garantir que todos os jovens tenham a possibilidade de ter esta experiência, esta vivência, durante dois ou três meses no mínimo, quer sejam jovens que frequentam o ensino superior, quer sejam jovens que frequentam o ensino técnico ou profissional”.Apesar de querer os jovens a ver “novos mundos”, o presidente da Câmara do Cartaxo lamenta a situação dos jovens que foram obrigados a emigrar devido às difíceis condições económico-financeiras que Portugal está a atravessar. “O país vive sérias dificuldades e estes jovens viram-se obrigados a emigrar. Deixo-lhes a minha palavra de solidariedade e o desejo que encontrem o melhor caminho para um futuro de realização profissional e de segurança para si e para as suas famílias”, refere.Segundo a nota de imprensa, o Município do Cartaxo tem proporcionado estágios em vários países europeus a jovens cartaxeiros, que podem estagiar durante cerca de três meses em várias áreas profissionais, com financiamento total por parte da autarquia. Em 2010 foram 24 os jovens que aceitaram este desafio, melhorando as suas competências profissionais.Paulo Caldas, que não se voltará a candidatar à presidência da Câmara do Cartaxo devido à lei de limitação de mandatos autárquicos, diz que o fará com gosto por a renovação ser “ (…) necessária a uma nova cultura política, baseada em novas competências, mas também em novas mentalidades e atitudes. Nenhum cargo de eleição ou de nomeação política deveria ter uma duração superior a 12 anos. Vamos ter a coragem de dar lugar aos nossos jovens de excelência”.
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