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Vereador da Juventude de Santarém revela que entrou na política por influência da avó

Vereador da Juventude de Santarém revela que entrou na política por influência da avó

João Leite (PSD) ouvia os discursos do então primeiro-ministro Cavaco Silva aos 13 anos

Bem disposto, o vereador João Leite chegou ao complexo aquático por volta das 11 da manhã, cumprimentou alguns utilizadores, aceitou o desafio de O MIRANTE para falar sobre si, enquanto jovem e deu mesmo duas novidades. Vai casar-se em Maio do ano que vem com o grande amor da sua vida, por quem se apaixonou à primeira vista, e interessou-se pela causa pública a ouvir as intervenções de Cavaco Silva, político por quem a avó nutria especial admiração. No Dia da Juventude, quinta-feira, 12 de Agosto, os jovens de Santarém tiveram entradas gratuitas no Complexo Aquático e DJ´s à noite no Jardim da República, para além da oportunidade de conhecerem o responsável autárquico pela juventude que muitos não identificaram como o rapaz sorridente que foi autorizado a entrar na zona de banhos de camisa, calças e sapatos.Vera Batista, de 24 anos, moradora em Santarém, foi uma das jovens que aproveitou a borla no Complexo Aquático. Elogiou a iniciativa municipal e gostou de conhecer João Leite. “Quando o vir na cidade pode ser que fale com ele para lhe pedir que alargue este tipo de iniciativas a toda a cidade”.

Não trouxe os calções de banho para dar um mergulho com os jovens? Não trouxe porque tenho um dia muito preenchido. Venho da câmara e daqui vou directo para lá outra vez. O meu dia de trabalho só deve acabar lá para as onze da noite. Foi só por isso. Sabe nadar?Sei nadar e gosto bastante. Aprendi sozinho a ir para a praia e atirar-me para as ondas. Segui as indicações do meu pai. Qual a sua praia de eleição?São muitas. Gosto de ir à Costa da Caparica, por exemplo. E praias fluviais do distrito de Santarém?Costumo ir a Valada, no concelho do Cartaxo, para praticar desportos náuticos. Também fui há pouco tempo à barragem de Montargil. Mas infelizmente o tempo cada vez é menos.Sendo um vereador jovem, de 25 anos, é adepto dos desportos radicais?Gosto de andar de mota de água, como já disse. Tudo o resto já tem de ser com um bocadinho mais de cuidado. Era um “betinho” ou era um rebelde na escola?O meio-termo. Fui sempre bem comportado e aplicado e nunca dei problemas aos meus pais. Tinha às vezes as minhas aventuras, mas sempre no limite da educação e do respeito. Quantas vezes chumbou?Nunca chumbei. Porque é que escolheu o curso de Economia?Desde o ensino básico que sempre liguei mais à matemática. Sempre gostei mais de números e por isso quando cheguei ao secundário não tive dúvidas e escolhi a área de economia. Era um aluno “marrão”?Não. Estudava mas não era um marrão. Nunca fui um aluno de excelentes notas, mas também não estudava só para passar. Na faculdade, como foram os seus amores? Era pessoa de escrever poesias e cartas ou já optava pelas novas tecnologias?No tempo dos meus pais é que se escreviam cartas. Eu já utilizava o telemóvel, a internet... Mas privilegiei sempre as relações de olhos nos olhos. Poemas nunca escrevi. Qual foi o maior desgosto amoroso?Devo ter tido sorte mas nunca tive nenhum desgosto de amor. Mas também nunca fui muito namoradeiro. Vou casar para o ano e conheci a minha futura esposa na adolescência. Foi amor à primeira vista. Namorámos quando tínhamos 16 e 17 anos. Mais tarde reatamos o relacionamento e decidimos casar. Penso que não poderia ter sido de outra forma. O que o levou a interessar-se pela política? Quem me influenciou foi a minha avó. Nunca disse isto a ninguém. Quando eu tinha 13 ou 14 anos, a minha avó tinha uma admiração muito grande pelo actual Presidente da República, Cavaco Silva, que na altura era primeiro-ministro. Sempre que ele aparecia na televisão ela punha-me a ouvi-lo com atenção. Foi aí que nasceu o meu interesse para a causa pública. Estando os seus pais no ramo hoteleiro, é um bom garfo?Eu acho que se nota (risos). Não como muito mas gosto de comer bem. Gosto do típico petisco e gosto da comida típica portuguesa. Acho que isso é bom desde que seja feito com moderação.Passou um tempo nas Caldas da Rainha. Por brincadeira alguma vez ofereceu a amigos o artesanato típico da região?Por acaso, não. Eu estive lá só um ano e nunca tal me passou pela cabeça... Mas ainda vou a tempo, agora que me deu a ideia (risos)… Que tipo de música ouve?Gosto de pop, rock e de música portuguesa. O João Pedro Pais é o meu favorito. Ouço também alguma música clássica, o que se calhar para a minha idade não é muito usual. Gosto de ouvir música normalmente quando vou no carro. Logo à noite vai à festa dos DJ’s no Jardim da República por obrigação ou por gosto?Também gosto dessa música, quando saio à noite. Gosto de ouvir para dançar, para divertir, para “abanar o capacete”.
Vereador da Juventude de Santarém revela que entrou na política por influência da avó

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