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Aguerrido Serafim das Neves!!

É lamentável a falta de operacionalidade dos reformados das forças armadas. Por causa deles perdeu-se uma grande oportunidade de recolocar Tomar no mapa guerreiro nacional. Se eles queriam ir ao focinho ao António Lobo Antunes como disseram ao Expresso, calavam-se bem caladinhos e atacavam quando o apanhassem a dar autógrafos. Com o Café Paraíso transformado num inferno o Faria do Turismo tinha lá as televisões todas de Portugal e arredores. Até eu lá ia ajudar à festa. Nada melhor que uma boa briga à antiga portuguesa numa cidade templária. Assim, não!!!O António Lobo Antunes diz que não foi a Tomar porque o Faria do Turismo o queria usar para a propaganda cavaquista do passe férias cá dentro. Eu cá duvido. Ele não foi lá porque não estava para deslocar a mão que lhe guia a escrita ao dar um sopapo numa dentadura de um qualquer ex-camarada. Fiquei triste por não poder observar de perto as técnicas de corpo a corpo da nossa reserva militar. Haveria bengaladas? Impropérios com gafanhotos? Bandalho, sei eu que lhe chamaram. O que chamariam mais ao homem dos Cus de Judas? Nunca saberemos.O Manuel Faria do Turismo disse que o Lobo Antunes não foi a Tomar falar dos tempos da tropa por uma questão de segurança. A explicação não explica nada. Para segurança dos leitores? Para segurança do focinho que os outros queriam partir? Durante o encontro foi distribuída uma crónica que o autor escreveu há anos em que narra como abandonou uma mulher que o tinha levado para a cama em casa de uma prima à saída da cidade, em direcção à serra. A mulher tinha ameaçado ir até ao café ajudar os reformados da tropa a partir o focinho ao Lobo Antunes? Iria lá o marido dela, que na altura do encontro com o António, era namorado e andava aos tiros na Guiné? Na crónica o autor confessa que não usou preservativo. Terá um filho tomarense e não sabe? Teria sido por ter ficado a saber que recuou a meio do caminho? Santo Deus, tantas perguntas que ficaram sem resposta por causa dos outros terem ido badalar para o Expresso em vez de marcharem heroicamente sobre o Café Paraíso.O que vale é que o fim-de-semana não se perdeu por completo por aqueles lados. Milhares de masoquistas acorreram a uma aldeia às portas de Tomar para um festival medieval. Dormiram no chão, raparam fome de cão porque não havia comida à venda e cagaram ao toro das oliveiras que para o ano darão mais sombra e mais azeitona graças ao ecológico adubo. O Festival era dos Bons Sons. Do que se passou nos palcos não posso dizer nada porque não consegui romper por entre a multidão, tal era o cheiro a bedum. Mas no terreno onde me agachei para me aliviar havia concerto de bombos e muita gaitada. Isso te garanto eu, Serafim!!! Música Céltica, provavelmente, uma vez que os Bombos de Lavacolhos não rufam assim. A ponte sobre o rio Tejo, que liga Constância Sul e Praia do Ribatejo continua encerrada ao trânsito automóvel por segurança. Os únicos que passam por lá são os bombeiros. E logo com autotanques. Acho que andam a fazer testes à estrutura. Testes mesmo a sério. As conclusões são óbvias. Se aquilo não foi abaixo com aqueles monstros a passarem de um lado para o outro, não vai abaixo com mais nada. Aqueles engenheiros de Lisboa são cá uns caguinchas!!!Saudações focinheiras Manuel Serra d’Aire

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